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GameStop suspende serviço de carteira de criptomoedas; entenda razões

A GameStop, empresa de jogos de vídeos, informou nesta terça-feira (1º) a suspensão do seu serviço de carteira de criptomoedas lançado em maio do ano passado. De acordo com o anúncio, a decisão foi motivada por questões regulatórias.

O serviço terminará a partir de 1º de novembro. Entretanto, os clientes só terão acesso às suas carteiras até o dia 1º de outubro.

“Devido à incerteza regulatória do espaço cripto, a GameStop decidiu remover suas carteiras iOS e Chrome Extension do mercado”, disse a GameStop em um anúncio.

A GameStop, com sede nos Estados Unidos, ganhou as manchetes no início do ano passado quando lançou uma nova divisão dedicada a criptomoedas e tokens não fungíveis (NFT). Dois meses depois, a empresa anunciou que estava lançando um mercado NFT.

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Em parceria com a Immutable X, solução de escalabilidade de camada dois para NFTs no Ethereum, a varejista de videogames pretendia competir com grandes players do mercado como OpenSea e Coinbase, por exemplo.

Apenas dois meses depois, a empresa lançou sua carteira de ativos digitais para armazenar, enviar e receber NFTs e criptoativos.

Contudo, a maré começou a mudar no fim do ano passado. Em dezembro, a empresa realizou demissões que incluíram vários engenheiros de software que trabalhavam na carteira de criptomoedas.

GameStop e criptomoedas

No entanto, desde que a empresa lançou o serviço de carteira, o mercado de criptomoedas sofreu com diversas crises e colapsos de empresas do setor. Isso inclui o fim da Terraform Labs, responsável pelo ecossistema Terra (LUNA), e a crise da exchange FTX.

Esses problemas despertaram a atenção de reguladores que começaram a processar e investigar empresas de criptomoedas. As exchanges Coinbase e Binance, por exemplo, estão sendo processadas pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). Outras empresas tiveram que encerrar suas operações no país devido à pressão dos reguladores.

A repressão regulatória também fez com que a popular plataforma de negociação Robinhood (HOOD) excluísse todos os tokens nomeados como valores mobiliários em ações judiciais recentes da SEC.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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