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GAECO realiza operação contra pirâmide financeira de Bitcoin

Na manhã desta quinta-feira (25), uma operação foi executada para combater crimes cometidos por pirâmides financeiras.

A iniciativa partiu do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco). Já a ordem da operação foi expedida pelo juiz José Dimas Rocha Martins Guerra.

Intitulada “Black Monday” (Segunda-feira Negra), a operação tem como alvo a conhecida pirâmide LBLV.

Ao todo foram expedidos 29 mandados de busca e apreensão, junto com outros 6 mandados de prisão. A Operação foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais, através da 8ª Promotoria de Justiça de Pouso Alegre e do GAECO.

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No total, participaram da operação os GAECOs de 11 estados:

  • Pernambuco;
  • São Paulo;
  • Paraíba;
  • Bahia;
  • Alagoas;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Rondônia;
  • Santa Catarina;
  • Rio de Janeiro;
  • Rio Grande do Sul.

A operação Black Monday também contou com o apoio de diversos membros do Judiciário. Entre eles estão:

  • 26 Promotores de Justiça;
  • 42 servidores dos Ministérios Públicos;
  • 20 Delegados de Polícia;
  • 91 Agentes da Polícia Civil;
  • 30 Policiais Militares;
  • 2 Peritos;
  • 9 Policiais Rodoviários Federais.

Pirâmide desviava dinheiro e comprava Bitcoin

A apuração dos crimes teve início em maio de 2020. Segundo o GAECO, a operação visa combater os crimes de pirâmide financeira, crimes contra relações de consumo e de lavagem de dinheiro.

O esquema utilizava dois sites — “Aprenda Investindo” e “Investing Brasil” — para atrair os investidores. Essas pessoas eram direcionadas para as corretoras “VLOM” e “LBLV”.

Assim, as vítimas realizavam transferências bancárias para diversas pessoas jurídicas, em busca dos investimentos. Contudo os valores não eram investidos, mas sim desviados.

O dinheiro das vítimas, conforme até o momento apurado, era convertido em Bitcoin, além de utilizado para comprar bens de alto valor. O GAECO estima que cerca de 1,5 mil pessoas foram lesadas, resultando em prejuízos de R$ 60 milhões entre 2019 e 2020.

Além dos mandatos, o juiz Martins Guerra requereu o bloqueio dos bens de 18 pessoas físicas e 12 pessoas jurídicas. O bloqueio inclui bens físicos e aplicações como fundos, ações e outras participações.

O juiz também determinou a liquidação de quaisquer criptomoedas que estejam em posse dos acusados. O valor arrecadador deverá ser depositado em uma conta judicial.

Não há um prazo para a conclusão das investigações. Quando isso ocorrer, serão divulgados o número de pessoas efetivamente presas e dos bens apreendidos para reparação dos danos causados às vítimas.

Sobre os acusados

Esta não é a primeira acusação sobre a LBLV. empresa chegou a ser suspensa pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2019.

A empresa teve supostas ligações com o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. Ele atuava como garoto-propaganda da LBLV.

Em julho de 2019, a CVM afirmou que a LBLV realizava operações no Brasil sem o aval da autarquia. Por isso, ela não poderia captar clientes no país.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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