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Gaeco desmonta o esquema King Investimentos em operação nesta terça-feira

A empresa apontada como pirâmide financeira King Investimentos foi alvo de uma ação do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado de Mato Grosso (Gaeco-MT).

Na Operação “Easy Money” (dinheiro fácil), deflagrada nesta terça-feira (10), os agentes cumpriram 17 ordens judiciais. Foram cumpridos mandados de prisão preventiva, de busca e apreensão domiciliar e sequestro de bens em cinco estados do Brasil.

Operação Easy Money mira suposta pirâmide

De acordo com um comunicado do Ministério Público do Mato Grosso (MPMT), a ação tem como objetivo desmantelar o esquema fraudulento de pirâmide financeira.

Segundo as investigações, a empresa King Investimentos atuava de forma ilegal sob o disfarce de marketing multinível.

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Dessa forma, a empresa sediada em Rondonópolis-MT pode ter lesado até 20 mil pessoas em diversas partes do país. As promessas eram de altos rendimentos sobre aplicações no mercado financeiro.

Conforme afirmou o MPMT, a empresa que levava o nome de King Investimentos trocou de nome para King-Bentley. E, em seguida, passou a se chamar King Prime.

Além disso, o órgão informou que o esquema rendeu à empresa lucro de milhões de reais:

“As ações do esquema piramidal eram realizadas por meio da empresa King Investimentos (…) e renderam ao grupo lucro de milhões de reais, em prejuízo de inúmeras pessoas enganadas em diversos locais do país. Indícios apontam para a prática de crimes de lavagem de dinheiro e contra a economia popular”, diz a nota do MPMT.

Ainda segundo o órgão, a operação resulta da investigação realizada no âmbito de um Procedimento de Investigação Criminal de 2019.

Além do Gaeco-MT, colaboraram com a ação, os Gaecos de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Alagoas.

Sobre a King Investimentos

A empresa alvo da operação do Gaeco prometia aos clientes rendimentos de até 500% ao ano. Mateus Ceccatto é apontado como um dos líderes da King Investimentos.

No YouTube, ele promovia a empresa e afirmava fazer operações com Bitcoin e criptomoedas no mercado forex.

“O mercado é volátil para quem não sabe operar. Meu sócio obtém 90% de lucro em uma operação de cinco a dez minutos”, garantia Ceccatto, que se denominava presidente da King Investimentos.

Nem Ceccatto e nem a King não tinham autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para operar no Brasil.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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