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Futebol holandês testa aplicativo com blockchain para combater falsificação de ingressos

Não são apenas os clubes de futebol que estão investindo em criptomoedas e na tecnologia blockchain. As grandes organizações de competições também estão de olho neste setor. Não à toa, a Royal Dutch Football Association (KNVB), entidade responsável pela organização do futebol nos Países Baixos, testou nesta semana, 19 de novembro, um novo aplicativo de ingressos baseado na tecnologia blockchain para combater a falsificação de ingressos. O teste foi realizado durante a partida de qualificação do Campeonato Europeu de Futebol, realizada em Amsterdã, Holanda. Na ocasião, o país anfitrião venceu a Estônia por 5xo. O fato foi noticiado pelo jornal holandês Ajax Life e reportado pelo site de notícias Cointelegraph.

Substituição dos tickets por aplicativo com blockchain

O uso da tecnologia blockchain no universo do futebol pode tanto facilitar o acesso aos estádios para os torcedores como evitar fraudes como a venda de ingressos no mercado negro ou a falsificação. Por isso, a KNVB resolveu testar a substituição dos bilhetes tradicionais por um aplicativo baseado em blockchain

Através do uso do aplicativo, os vouchers de ingressos, emitidos em PDF para os compradores, não são mais necessários. Ao invés disso, é enviado um código de barras para o aplicativo que permite o acesso ao estádio, mas que só estará disponível em um horário definido e dentro de um raio específico do estádio no dia da partida. Essas medidas impossibilitam a revenda dos ingressos das partidas.

O Ajax Life declarou que se os resultados do teste forem considerados bem-sucedidos, a solução será ampliada ainda mais e contará com o apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento regional para sua implementação.

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Assim como a KNVB, o clube holandês AFC Ajax também participou do desenvolvimento de produtos inovadores para a implementação dos testes durante a partida. A iniciativa faz parte do projeto “Desafio de Mudança no Jogo“, uma parceria estabelecida junto à Arena Johan Cruijff.

Blockchain no esporte

Nos últimos meses, a indústria do futebol passou a usar as ferramentas de inovação relacionada às criptomoedas e à tecnologia blockchain.

Na última terça-feira, 19 de novembro, o Corinthians anunciou que está negociando com a empresa de emissão de criptomoedas Chiliz, que é a responsável pela emissão de tokens de grandes clubes como o Juventus. Isso depois de lançar, em março de 2019, sua própria criptomoeda lastreada no Real, a TimãoCoin.

No mesmo dia, o Vasco da Gama também anunciou que está apostando no setor. O tradicional clube carioca será o único a participar de um novo grupo com foco em inovações no esporte. O  Sport Innovation Alliance tem como objetivo de formar uma comunidade para desenvolver tendências inovadoras no esporte.

Seguindo a tendência mundial, no dia 20 de novembro, o Wolverhampton Wanderers (conhecido popularmente como Wolves), time da Premier League, firmou um acordo com a empresa Crypto Millions Lotto, uma loteria mundial cujo prêmio é em Bitcoin. Os detalhes da negociação ainda não foram revelados, no entanto, sabe-se que a loteria trabalhará em parceria com o clube para promover sua loteria, bem como o uso de Bitcoin.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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