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Fundos de criptomoedas do Brasil superam Bitcoin com alta de até 85%

Embora a pandemia da Covid-19 tenha impactado fortemente o mercado de criptomoedas nos primeiros meses do ano, o panorama geral do primeiro semestre de 2020 é positivo.

O Bitcoin, por exemplo, fechou o semestre com uma alta de 27%, sendo assim, um dos melhores ativos do mundo em questão de rendimentos.

Entretanto, conforme detalhou o Infomoney, os fundos de criptomoedas brasileiros conseguiram superar a alta do criptoativo mais popular do mercado. Assim, registrando um desempenho que variou de 8% até 85%.

Desempenho dos fundos da Hashdex

O fundo Discovery, criado pela Hashdex e disponível da XP Investimentos, foi considerado o mais acessível no país. Isso porque, como adiantou o CriptoFácil, o investimento mínimo do fundo é de R$ 500. Já a taxa de administração é de 1% ao ano.

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Nesse sentido, para o CEO da Hashdex, Marcelo Sampaio, todo investidor deveria ter uma porcentagem de ativos digitais na carteira. Assim, segundo ele, o Discovery é uma ótima opção para quem quer começar a investir neste segmento.

O fundo registrou, no primeiro semestre, um ganho de 14,02%. Embora tenha ficado abaixo do BTC, o desempenho superou a Ibovespa, por exemplo, que registrou uma queda de 17,8%.

Outro fundo da Hashdex, que registrou uma alta similar a do Bitcoin, foi o Explorer, que teve ganhos de 27,38%. Já o Voyager, terceiro fundo da gestora, voltado para investidores profissionais, teve ganhos de 63,90% no primeiro semestre. 

Desempenho dos fundos da Transfero Swiss

Outra gestora que oferece três opções de fundo é a Transfero Swiss. Neste caso, o investidor aplica diretamente no exterior.

Um dos fundos é o Conservative, que faz arbitragem de Bitcoin, e teve ganhos modestos, de apenas 8,08% no semestre, quando o valor é apurado em dólar. Já em Reais, o desempenho sobe para 15,64%.

O fundo Advanced, por sua vez, que usa modelos matemáticos e robôs para identificar tendências na compra e venda de criptomoedas, teve um ganho de 11,65% em dólar e 51,36% em reais.

Já o Counter Cyclical, fundo passivo que investe 75% em ouro e 25% em Bitcoin, registrou alta de 21,41% em dólar e de 64,99% em reais, no primeiro trimestre.

Melhor desempenho é o do pioneiro do Brasil

A maior alta registrada, de 85,18% no primeiro semestre, foi a do primeiro fundo lançado no Brasil, o BLP Crypto Assets FIM, da gestora BLP. Ele é voltado para investidor profissional com exposição de 100% em criptoativos

Já o BLP Criptoativos FIM, primeiro fundo destinado ao varejo do Brasil, teve alta de 15,9%. Esse fundo tem exposição de até 20% em criptoativos e os outros 80% em títulos do Tesouro.

A BLP tem um modelo ativo de gestão feito por meio de exposição ao Genesis Block Fund. Esse fundo offshore, constituído nas Ilhas Cayman, tem 80% investido nas maiores criptomoedas e outros 20% em projetos menores ou ICOs (Oferta Inicial de Moeda, na sigla em inglês).

Outros fundos disponíveis

Há ainda outros fundos mais recentes disponíveis para os investidores. É o caso do VTR QR Criptomoedas Cripto FIM IE, lançado pela QR Asset Management em março. Por ser mais recente, ainda não possui desempenhos acumulados disponíveis.

Neste caso, são dois fundos: o Master que tem 100% alocado em ativos no exterior e é voltado para investidores qualificados, e o fundo light, voltado para o varejo e exposição de 20% no fundo master.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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