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Fundo público aprova aplicação de blockchain em telecomunicações

O Fundo Para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL) tem como objetivo fomentar a inovação em telecomunicações. De acordo com uma publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira, tais inovações envolvem blockchain.

O documento revela que Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) recebeu quase R$ 50 milhões para desenvolver inovações, que envolvem IoT e blockchain.

Blockchain nas telecomunicações

Por meio da Resolução 136 do FUNTTEL, a gestão do fundo aprovou o plano de aplicação de recursos envolvendo o CPqD. O plano terá duração de 2020 até 2022.

O plano conta com uma plataforma IoT, uma plataforma de circuitos integrados, uma plataforma blockchain e uma solução 5G.

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Dentro do plano, foram feitas ainda as previsões de gastos entre 2020 e 2022.

A plataforma com menos custos será, justamente, aquela que lida com blockchain. Ao todo, serão gastos R$ 2,773 milhões dos R$ 49,6 milhões destinados.

Enquanto isso, a mais cara será a solução envolvendo 5G. A ela, serão destinados R$ 20,7 milhões.

Ao esforço em IoT serão destinados R$ 13 milhões, enquanto a plataforma com circuitos integrados receberá R$ 11 milhões.

Contudo, aparentemente, os desenvolvimentos em blockchain serão feitos somente em 2020 e 2021. Na planilha, não estão previstos recursos alocados para 2022 envolvendo blockchain.

É possível ver os recursos alocados detalhadamente na imagem abaixo:

Mais aprovações são necessárias

Apesar da aprovação pelo fundo, ainda é necessária a aprovação das Leis Orçamentárias Anuais, segundo informado pela Resolução.

Desta forma, os valores só serão liberados após a aprovação acima mencionada.

Ademais, a plataforma 5G ainda precisa de uma terceira aprovação, esta dada pelo Conselho Gestor do FUNTTEL.

Nota-se, portanto, que a plataforma blockchain precisa de menos aprovações do que a plataforma 5G.

Blockchain se populariza em órgãos públicos

Ainda em junho o CriptoFácil noticiou diversas iniciativas de órgãos públicos com blockchain.

A Procuradoria Geral de São Paulo anunciou um debate sobre blockchain para seus membros. Enquanto isso, a Câmara Legislativa do Distrito Federal anunciou um curso de programação em blockchain como parte de seu programa de capacitação.

Até mesmo a Câmara Brasileira do Livro resolveu se render à blockchain. A entidade usará a referida tecnologia para registrar direitos autorais e contratos.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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