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Fundo de investimentos em criptoativos DeFi é lançado no Brasil

Após ter dois fundos de investimentos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin aprovados, o Brasil ganhará um ETF de criptoativos de finanças descentralizadas (DeFi).

O produto de investimento foi anunciado pela gestora Vitreo na quarta-feira (7) e é o primeiro do país focado no crescente mercado de DeFi que oferece serviços financeiros sem intermediários.

De acordo com o anúncio da Vitreo, o fundo foi disponibilizado em sua plataforma nesta quinta-feira (8).

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Conforme destacou a Vítreo, o ETF tem 100% dos ativos custodiados no exterior.

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Além disso, como determina a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o fundo de DeFi é exclusivo para investidores qualificados. Portanto, o investimento inicial mínimo é de R$ 5 mil.

A taxa de administração, segundo a gestora, é de 1,5% ao ano e a de performance é de 20% sobre o excedente do índice ICE US Treasury Short Bond Index TR mais 2% (em reais).

O tempo de resgate, por sua vez, é de dez dias corridos até a cotização, mais três dias úteis para o pagamento.

Como explicou o sócio e chefe de gestão da Vítreo, George Wachsmann, o mercado de DeFi é uma classe de investimentos ancorada em sistemas como empréstimos, seguros e pagamentos.

No entanto, seu diferencial em relação ao modelo tradicional é que as transações são feitas por criptoativos distribuídos em blockchain.

Além disso, os produtos e serviços não estão vinculados a bancos ou seguradoras. Segundo Wachsmann, a ausência de instituições financeiras intermediárias impulsiona os lucros dos investidores:

“O setor que coordena essas transações vale trilhões de dólares. E os agentes que mais lucram são os próprios bancos”, diz Wachsmann.

Fundo será cogerido pela QR Capital

Além da Vítreo, o fundo de DeFi contará com a gestão da QR Capital. A gestora é especializada em investimentos em criptomoedas e anunciou um ETF de Bitcoin recentemente.

De acordo com o CEO da QR Capital, Fernando Carvalho, o fundo tem como objetivo democratizar o acesso dos investidores brasileiros a um dos segmentos mais revolucionários do mercado de criptoativos.

“Os criptoativos comprados pelo fundo são selecionados pelos modelos de negócio promissores. Podemos dizer que após a consolidação dos criptoativos relacionados a protocolos, DeFi inaugura um ciclo de ativos que refletem a primeira onda de aplicações práticas das redes descentralizadas”, ressaltou.

O mercado de DeFi, de fato, vem crescendo expressivamente em todo o mundo. Prova disso é que há um ano, US$ 800 milhões estavam alocados no setor. Agora, já são mais de US$ 50 bilhões.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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