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Fundo de brasileiro crítico do Bitcoin exibe desempenho negativo em 2021

Os fundos de investimento da gestora Versa, em geral, não vão nada bem neste ano. Mas um deles, em particular, está tendo um desempenho desastroso.

A última atualização do desempenho do VERSA LONG BIASED FIM, feita na terça-feira (2), mostrou que o fundo tem um acumulado de 46% negativos em 2021.

Segundo a Versa, o referido fundo visa dar retornos superiores ao CDI no longo prazo através da gestão ativa de uma carteira de ações, com alavancagem e posições vendidas à descoberto.

É possível que a notícia passasse despercebida pela comunidade de criptomoedas, se não fosse o fato de que o gestor do fundo é um duro crítico do Bitcoin.

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Luiz Alves Jr., sócio do fundo de investimentos Versa, já chegou a dizer que o investimento em Bitcoin estimula a “deseducação financeira”. 

Comunidade não perdoa e crítico “some” do Twitter

Depois que a informação foi repassada no Twitter pela entusiasta do Bitcoin, Bárbara Roth, a comunidade não perdoou o crítico.

Fonte: Bárbara Roth/Twitter

Roth ainda disse que o gestor é irresponsável com dinheiro dos cotistas e “sumiu do Twitter” após a notícia. Outro usuário lembrou que os cotistas ainda precisam pagar taxas de administração do fundo.

Houve ainda quem comparasse Luis Alves Jr. ao economista Samy Dana, que também é bastante conhecido por criticar o Bitcoin:

Fonte: O Korea/Twitter

Outro seguidor especulou sobre o que aconteceria se o investimento fosse feito em Bitcoin e não no fundo Versa.

“Imagine toda essa grana em Bitcoin? Se tem investidor para um fundo desses, tem pra qualquer coisa”, disse.

Comparação com Bitcoin

Em seguida, Fabrício Tota, diretor da exchange de criptomoedas Mercado Bitcoin (MB), publicou uma série de tuítes sobre o caso:

“Quanto de BTC um cotista do VERSA LB FIM do Luiz Alves Jr. tinha que ter para ficar zerado no ano? O fundo está 46,5% para trás em 2021. Reposta: 56% do que colocou no fundo”, tuitou Tota.

Conforme explicou o diretor do MB, para chegar a este resultado, ele calculou a valorização do Bitcoin desde o dia 31 de dezembro (data da última cota do ano passado) até o dia 1º de março (dia da última cota).

De acordo com Tota, em reais, o Bitcoin valorizou 84% no período. Então, alguém que colocou R$ 10.000 no fundo teria que ter colocado R$ 5.625 em BTC. Assim, chegaria no final do dia 1º de março com o mesmo patrimônio. 

Por fim, Tota concluiu que, com os dados atuais do Bitcoin, o investidor já estaria à frente:

Fonte: Fabricio Tota/Twitter

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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