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Fundação Tezos vendeu 8 mil BTC em 2019 segundo relatório

A Fundação Tezos, organização sem fins lucrativos que detém os fundos levantados na ICO de US$ 400 milhões realizada pela criptomoedas Tezos, vendeu até 8.000 Bitcoins em 2019. A informação foi divulgada pela própria Fundação, através de seu relatório bianual.

De acordo com o documento, a participação do Bitcoin no portfólio da Fundação Tezos caiu de 61% em julho para 47% no final de janeiro. O valor foi reinvestido em outras criptomoedas, bem como em outras classes de ativos.

De acordo com o relatório, a Fundação Tezos, sediada na Suíça, possuía aproximadamente US$ 397,7 milhões em Bitcoin em 31 de julho de 2019. Como o Bitcoin foi negociado na marca de US$10.000 naquela ocasião, a fundação possuía aproximadamente 39.700 Bitcoins.

Em 31 de janeiro, a fundação possuía 31.800 Bitcoins, cerca de US$ 298,5 milhões, com base no preço à vista de US$ 9.400. Isso significa que a fundação vendeu até 8.000 Bitcoins que, mesmo com a recente queda nos preços, ainda valeriam cerca de US$ 53 milhões no preço atual.

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O valor total do portfólio da fundação caiu de US$ 652 milhões em 31 de julho para US$ 625 milhões em 31 de janeiro. Ele é gerenciado por uma estratégia de gerenciamento de ativos estabelecida e revisada regularmente pelo Conselho da Fundação Tezos – o grupo que lidera a organização – de acordo com o relatório.

Diversificação e segurança

O valor obtido com a venda dos Bitcoin foi reinvestido em outras criptomoedas, como o Ether (ETH), e também em outras classes de ativos, incluindo títulos, ações e moedas fiduciárias.

A fundação também aumentou sua exposição ao próprio token XTZ, aumentando a participação total de 15% para 23%. Como o preço do XTZ se valorizou quase 40% nos seis meses entre os relatórios, de acordo com o site CoinGecko, o valor das participações da Fundação aumentou em aproximadamente US$48,2 milhões.

Roman Schnider, CFO da Fundação Tezos, disse que apesar de considerar o Bitcoin uma “reserva essencial de valor”, sua política de estratégia de ativos era focar e pagar por seus objetivos de longo prazo “, sem se distrair pelas movimentações de curto prazo”.

Os investimentos em um fundo de estabilidade – uma gama diversificada de fundos negociados em bolsa (ETFs) e títulos – bem como moedas fiduciárias, atuaram como instrumentos de gerenciamento de risco que garantiram “eficácia operacional” contra a volatilidade dos criptoativos, acrescentou Schnider.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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