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Funcionário da Tesla rejeita R$ 5 milhões para hackear empresa

O bilionário Elon Musk, da Tesla, disse que a empresa frustrou, recentemente, as tentativas de infectar sua rede de computadores com software malicioso.

O caso foi descoberto depois que um funcionário cooperou com o FBI em uma investigação.

Entretanto, se a infecção tivesse sido bem sucedida, o software malicioso criaria uma oportunidade para os criminosos extorquirem dinheiro da Tesla ou roubar dados confidenciais da empresa e de seus colaboradores.

Tesla

A revelação de Musk veio depois que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) apresentou acusações contra um cidadão russo, Egor Igorevich Kriuchkov, de 27 anos.

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Embora o governo dos EUA não esteja nomeando a empresa-alvo nos documentos judiciais lacrados, Musk confirmou em um tuíte que Tesla era a vítima pretendida do ataque fracassado.

Assim, de acordo com os registros do tribunal, uma investigação sobre a suposta conspiração começou depois que um funcionário não identificado da Tesla informou a empresa sobre uma abordagem de Kriuchkov.

O acusado teria pedido ao funcionário para participar de um “projeto especial” e, em troca, ele receberia US$ 1 milhão em Bitcoins como pagamento.

Malware

No entanto, para receber os Bitcoins, ele teria que executar um malware dentro dos computadores da empresa.

Com isso, o vírus daria aos criminosos acesso aos dados da Tesla.

Com os dados em mãos, os criminosos, então, iriam ameaçar divulgar os dados online, a menos que a Tesla pagasse um resgate. Com o ataque, Kriuchkov e seus cúmplices esperavam obter R$ 20 milhões.

Porém, depois de ser informado da conspiração pela Tesla, o FBI lançou uma operação policial para pegar Kriuchkov e seus cúmplices.

Espionagem

Em um caso repleto de conotações de espionagem, o funcionário não identificado foi convidado a continuar trabalhando com Kruichkov e seus cúmplices, enquanto as agências de aplicação da lei estavam construindo acusações.

Então, em 17 de agosto, o funcionário se encontrou com Kriuchkov e um cúmplice não identificado.

Os dois aconselharam o funcionário da Tesla sobre certas etapas que deveriam ser tomadas para garantir a implantação bem-sucedida do malware.

“Kriuchkov e o coconspirador aconselharam o funcionário que o computador usado para receber a transmissão do malware deveria permanecer funcionando de seis a oito horas. O coconspirador não identificado afirmou que assim que o grupo recebesse acesso aos dados da Tesla, eles executariam um ataque externo simulado à empresa”, diz o registro do tribunal.

Depois de ajudar o funcionário a baixar o navegador Tor, Kriuchkov “aconselhou o funcionário a configurar uma carteira Bitcoin” usando o mesmo navegador.

Pelo acordo, o funcionário só receberia seus Bitcoins após a conclusão da tarefa, mas Kriuchkov acabou sendo preso com a denúncia do funcionário.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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