Categorias Notícias

Funcionário do Itaú é demitido por negociar Bitcoin durante o expediente

A Justiça do Trabalho decidiu que o Banco Itaú terá que pagar a rescisão contratual do funcionário demitido por justa causa por negociar Bitcoin em horário de expediente.

Embora tenha concordado com a justa causa, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-2) condenou a instituição financeira a pagar um total de R$ 22.500 ao funcionário.

De acordo com a decisão publicada na terça-feira (22), o valor é referente às verbas rescisórias trabalhistas.

Entenda o caso

Em 2018, o Itaú demitiu por justa causa um analista de sistemas que negociava Bitcoin no horário de trabalho.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Ao todo, segundo o processo, o colaborador realizou 168 operações de terceiros e fez 54 repasses de Bitcoin.

Então, em maio de 2020, o funcionário ajuizou uma ação trabalhista contra o banco pedindo R$ 90 mil.

O valor seria referente aos direitos trabalhistas do período em que foi empregado do banco: janeiro de 2016 a agosto de 2018.

Negociação de Bitcoin

O autor do processo não negou ter intermediado a compra de criptomoedas durante o expediente trabalho.

Entretanto, sustentou que não cometeu “qualquer ato que pudesse ocasionar a justa causa aplicada”. Portanto, pediu, no processo, a nulidade da decisão.

O Itaú, por sua vez, disse que a dispensa por justa causa se seu em razão de “improbidade, ato de concorrência e indisciplina”.

Além disso, o banco observou que o colaborador “recepcionou recursos provenientes de empresa vinculada ao mercado de criptomoeda (Bitcoin)”.

Assim, ele teria intermediado transações para terceiros envolvendo Bitcoin. E, para o banco, trata-se de um conflito com as suas atribuições.

O TRT-2 deu razão ao Itaú e concordou com a justa causa:

“Ou seja, é evidente a configuração de fato grave o suficiente a ensejar a justa causa aplicada pela reclamada.”

Sobre a rescisão

Já no que diz respeito às verbas rescisórias, o TRT-2 determinou que o Banco Itaú pagasse um total de R$ 22.500 ao ex-funcionário.

O montante é referente às “horas extras e reflexos nos dsr’s (descansos semanais remunerados), em férias e terço constitucional, 13º salários e FGTS”.

Leia também: EUA e China devem criar criptomoeda global, sugere economista

Leia também: WiBX e Rei do Mate: moeda digital será aceita como pagamento

Leia também: Bitcoin está pronto para forte recuperação, aponta analista

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.