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Assim que assumiu o Twitter, Elon Musk anunciou uma demissão em massa de funcionários. Logo depois, voltou atrás e disse que isso não iria acontecer. No entanto, o que se tem visto é que, de fato, Musk ‘passou a faca’ e mandou muita gente embora.
No caso do Brasil, a equipe conta com 150 pessoas e, segundo fonte, praticamente todas foram demitidas. Os funcionários brasileiros relatam que nem mesmo receberam uma demissão formal, eles apenas tiveram seus acessos suspensos.
De acordo com várias fontes, Musk deu início a uma onda de demissões em massa no Twitter em 4 de novembro. Fontes dizem que Musk pretende demitir entre 50% e 70% de todos os trabalhadores da rede social, o que representa cerca de 3.500 pessoas em todo o mundo.
A decisão, no entanto, deverá ser fácil e Musk pode enfrentar problemas legais, já que funcionários demitidos já entraram com uma ação coletiva contra Musk no tribunal federal de São Francisco.
No caso americano, o processo argumenta que o Twitter está violando as leis federais e da Califórnia ao demitir funcionários sem aviso prévio. O mesmo pode ocorrer no Brasil, no qual a lei trabalhista define esta regra.
Musk vem declarando que os funcionários demitidos vão continuar recebendo seu salário até fevereiro de 2023. Porém, isso pode não ser suficiente para cumprir as exigências das leis trabalhistas e também não é certo que Musk cumpra o acordo.
“Todo mundo que eu conhecia foi demitido”, afirmou um profissional do twitter ao Tilt. “Eu não ficaria surpresa se o escritório do Twitter no Brasil acabasse”, completou.
Relatos de diversas pessoas que trabalhavam na rede social revelam uma situação de angústia desde que Musk comprou o Twitter. De acordo com ex-funcionários, ninguém sabe realmente o que fazer e quem procurar, já que os gerentes também estão sem resposta.
Parece que ‘libertar o pássaro’, pode significar uma coisa na visão de Musk e outra na de seus fãs.
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