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Fotos vazadas revelam que o novo Galaxy S10 pode vir com um carteira de criptomoedas integrada

Embora tenha sido negado pela Samsung diversas vezes, os rumores de que o novo smartphone da empresa, o Galaxy S10, virá integrado com blockchain e uma carteira de Ethereum (embora desenhos gráficos indiquem Bitcoin no momento da configuração) só têm aumentado, à medida em que o lançamento do aparelho se aproxima. Como mostrou o Criptomoedas Fácil, no final do ano passado, um novo pedido de patente protocolado junto ao Escritório de Propriedade Intelectual do Reino Unido e citava desenvolvimentos como, software de computador para uso como carteira de criptomoedas, software para transferência e pagamento com criptomoedas utilizando tecnologia blockchain, entre outros, reacendeu a chama sobre a integração da gigantes de celulares com o ecossistema do Bitcoin.

Agora, fotos supostamente vazadas no perfil do usuário Gregory Blake, que aparenta ser um entusiasta da tecnologia blockchain, revelam não apenas o design e a aparência do novo dispositivo da empresa, mas demonstram como seria o “Samsung Blockchain KeyStore”, aplicação integrada com o aparelho e que permitiria aos usuários ter controle total sobre suas chaves privadas.

Segundo a publicação, depois que o aplicativo é habilitado, os usuários podem começar a enviar e receber Ethereum (no print vazado, é a única criptomoeda suportada), usando a carteira nativa no telefone celular.

“Além disso, sabemos que é um telefone Galaxy S10 em vez de um modelo Galaxy S10 +, porque possui uma câmera selfie de lente única. Está claro que o aparelho não é a versão Lite, porque a tela tem bordas curvas, ao invés de planas”, destaca.

Em julho do ano passado, a Samsung Insights informou que o dispositivo mais seguro para executar uma carteira de criptomoedas seria um telefone celular ao contrário de hardware wallets como Ledger e Tezos, devido à presença de um TEE (Trusted Execution Environment). Diferentemente de laptops, PCs e outros tipos de dispositivos, os smartphones têm um ambiente nativo que opera independentemente da memória e do armazenamento. Como tal, os dados armazenados em um TEE não podem ser alterados pelo sistema operacional, eliminando completamente a possibilidade de uma violação de segurança afetar os dados armazenados no ambiente confiável.

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“É por isso que os smartphones têm uma vantagem sobre os laptops e desktops para carteiras de criptomoedas: sem os benefícios do TEE baseados em hardware, as chaves são mais vulneráveis. Há uma ressalva significativa: um desenvolvedor de carteira ingênua pode optar por simplesmente armazenar as chaves no armazenamento interno normal do telefone, caso em que há pouca proteção adicional do uso da plataforma do smartphone. Ou a própria carteira pode ser um malware, caso em que todas as apostas estão desativadas”, disse na época Joel Snyder, consultor sênior de TI da Samsung Insights.

Se confirmado oficialmente pela empresa o fato de que o Galaxy S10 virá integrado como uma carteira nativa para criptomoedas, isso pode representar um novo desenvolvimento para o ecossistema cripto/blockchain, devido à atuação global da Samsung e sua liderança no fornecimento de smartphones em diversas nações pelo globo. No entanto, também pode representar uma grande concorrência para outras empresas como Sirin Labs, que iniciou a comercialização do Finney, seu celular com blockhain e criptomoedas, e também a HTC, com o Exodus, que também já está com as vendas aberta.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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