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Fortuna roubada por funcionário da Sony e convertida em Bitcoin será devolvida pelos EUA

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou na segunda-feira (20) que entrou com uma ação no tribunal federal para devolver mais de US$ 154 milhões em fundos que foram supostamente roubados de uma subsidiária da Sony, sediada em Tóquio.

O valor teria sido roubado por um funcionário japonês, que converteu a quantia em Bitcoin.

Posteriormente, em 1º de dezembro deste ano, os valores foram apreendidos pelas autoridades policiais. A apreensão ocorreu durante a investigação do FBI sobre o roubo:

“Os Estados Unidos entraram com uma ação civil de confisco no Distrito Sul da Califórnia para proteger o interesse da Sony, cujo funcionário supostamente desviou, em maio de 2021, e converteu em mais de 3.879 Bitcoins avaliados hoje em mais de US$ 180 milhões”, diz o comunicado à imprensa do Departamento de Justiça

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EUA apreendem Bitcoins para devolver à Sony

De acordo com o processo iniciado em San Diego, Rei Ishii, funcionário da Sony Life Insurance Company Ltd., em Tóquio, supostamente desviou a fortuna quando a empresa tentou transferir fundos entre suas contas financeiras.

Ele supostamente fez isso falsificando instruções de transação. Isso fez com que os fundos fossem transferidos para uma conta que Ishii controlava em um banco em La Jolla, Califórnia. Então, ele então converteu rapidamente os fundos em Bitcoin.

Com base nas evidências descobertas durante a investigação do FBI, um mandado de apreensão foi autorizado em junho de 2021.

Conforme destaca o processo, foi possível rastrear as transferências de Bitcoin e identificar o valor convertido em BTC.

Os 3.879,16 Bitcoins foram transferidos para um endereço de Bitcoin específico. Em seguida, Ishii moveu as criptomoedas para uma carteira offline. 

Ainda segundo o comunicado, com ajuda da Sony, do Citibank e de policiais japoneses, o FBI conseguiu obter a “chave privada” para acessar o endereço.

Assim, conseguiu recuperar todos os Bitcoins relativos ao roubo. Pelo suposto crime, Ishii foi acusado criminalmente no Japão.

“É nossa intenção devolver o dinheiro roubado à vítima desse roubo audacioso. E a ação de hoje nos ajuda a fazer isso”, disse o procurador-geral em exercício Randy Grossman. “Este caso é um exemplo de trabalho incrível de agentes do FBI e policiais japoneses, que se uniram para rastrear essas criptomoedas.”

Grossman disse ainda que os criminosos não podem confiar nas criptomoedas para ocultar seus ganhos ilícitos.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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