Ford e LG anunciam projeto com blockchain da IBM para combater o trabalho infantil

A IBM anunciou dois projetos separados que visam rastrear cadeias de suprimento para a indústria de metais usando a plataforma blockchain Hyperledger Fabric, conforme mostra o artigo publicado pela Coindesk.

Um deles é projetado para rastrear o cobalto que viaja de uma mina na República Democrática do Congo para uma fábrica da Ford Motor Company, enquanto o outro procura monitorar o transporte de metais de uma mina no México.

No primeiro projeto, um lote de 1,5 tonelada de cobalto deixará a mina na República Democrática do Congo no próximo mês, viajará para ser refinado na China, depois para uma fábrica de baterias na Coreia do Sul e terminará nos Estados Unidos na fábrica da Ford, para ser transformado em bateria para carro elétrico. A viagem, com duração de cerca de cinco meses, será registrada na blockchain, disse a IBM.

Além da IBM e da Ford, esse piloto envolve a empresa de mineração de cobalto chinesa Huayou Cobalt, a fabricante de elementos de energia LG Chem (uma unidade do conglomerado sul-coreano LG Corp.) e a empresa de tecnologia RCS Global. Os participantes manterão uma blockchain de permissão construído pela IBM no Fabric para registrar cada etapa da jornada do metal.

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O objetivo é garantir que, em cada parada da cadeia de fornecimento, os participantes possam verificar se o material foi adquirido de acordo com os padrões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), disse Manish Chawla à CoinDesk. .

A República Democrática do Congo é famosa por usar o trabalho infantil em minas de cobalto, e a indústria, que fornece as matérias-primas que entram em eletrônicos de consumo e carros elétricos, atraiu a atenção de grupos de direitos humanos.

“A blockchain é a tecnologia mais eficaz para fornecer acesso em tempo real a todos os processos de due diligence, fornecer visibilidade da cadeia de suprimentos dos mineradores para o mercado”, disse Chawla. “Nosso papel na IBM é que estamos reunindo pessoas para este projeto e desenvolvendo a plataforma.”

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Amanda Bastiani

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