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Forbes: Bitcoin pode ser no século XXI o que foi o ouro no século XX

Para o redator da Forbes, Roger Huang, o Bitcoin tem o potencial para ser, no século XXI, o que o ouro foi no século XX. Isto é, um “hedge verdadeiro e significativo contra a inflação”.

A afirmação foi feita em um artigo publicado nesta segunda-feira, dia 18 de maio, intitulado “Bitcoin vs. Inflação”. Na matéria, Huang baseou sua afirmação no fato de o Bitcoin estar estruturado tecnologicamente para incentivar uma atitude deflacionária.

Além disso, o ativo foi projetado para funcionar como uma reserva de valor relativamente estável. Este aspecto, segundo ele, remonta parcialmente o “padrão ouro”.

Segundo Huang, o cenário atual em que a economia inflacionária está em foco impulsionam esse entendimento. Além disso, o halving também tem um papel importante na crença de que o Bitcoin é uma “proteção contra a inflação”. Isso porque o evento garante a escassez do criptoativo.

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Inflação vs. deflação

Para contextualizar, Huang explicou que a inflação geralmente está associada à diminuição geral no poder de compra de uma moeda fiduciária.

Já a deflação, ocorre quando os preços diminuem à medida que a moeda fiduciária aumenta em relação a bens e serviços.

Huang também relembrou que na década de 1970, nos Estados Unidos, a inflação, acompanhada pelo aumento do desemprego, impulsionou o ouro como um hedge. Segundo ele, esse contexto pode ser comparado ao cenário atual de pandemia.

Afinal, em ambos os casos há uma “política monetária inflacionária massiva, com expansão agressiva da oferta monetária”. Ademais, nos dois períodos os preços continuam aumentando. Isso por conta dos choques de oferta causados ​​por bloqueios, que também causam desemprego.

“O Bitcoin está teoricamente posicionado como um hedge contra esse cenário, derivando seu valor tanto de juros especulativos quanto de hedge”, afirmou Huang.

Escassez faz do Bitcoin um hedge

O autor ainda apontou a oferta monetária deflacionária e controlada como aspectos que reforçam essa teoria. Por outro lado, a comunidade do Bitcoin também ajuda no processo. Já que seus participantes e investidores podem se posicionar contra o consenso inflacionário.

“É dessa maneira que podemos ver o Bitcoin e as criptomoedas agindo como um hedge verdadeiro e significativo contra a inflação”, destacou. “Agora, mais do que nunca, os hedges inflacionários são importantes. O BTC pode desempenhar parte desse papel no século XXI, como o ouro no século XX”, finalizou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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