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Footcoin pretende ser o Ethereum dos clubes de futebol do Brasil

Como mostrou o Criptomoedas Fácil, recentemente, um dos principais times de futebol do Ceará, o Fortaleza Esporte Clube, anunciou sua entrada no universo das criptomoedas por meio da emissão de um token oficial do clube, o Leão Coin, que permitirá aos usuários uma série de benefícios que vão desde descontos em ingressos até produtos oficiais e acessos “VIP” a determinados eventos do clube.

No entanto, por trás da proposta da Leão Coin está a plataforma Footcoin, que pretende ser uma espécie de Ethereum dos clubes de futebol no Brasil. Da mesma forma que o ETH permitiu que inúmeras startups lançassem aplicações utilizando sua blockchain por meio da criação dos contratos inteligentes, seguindo esta mesma linha, a Footcoin pretende atuar junto aos times de futebol, sendo uma plataforma única na qual os clubes podem criar suas aplicações e também seus próprios tokens nativos. Essa é a meta da Footcoin, trazer os benefícios da blockchain e das criptomoedas à realidade dos clubes de futebol brasileiros.

A proposta da Footcoin vem sendo construída, como mostrou o Criptomoedas Fácil, desde o primeiro semestre deste ano, quando a seguradora Thinkseg anunciou o desenvolvimento da plataforma que, segundo José Rozinei da Silva, CEO da Footcoin, permitirá aos times lançarem suas próprias criptomoedas para serem usadas como um meios de pagamento.

“O projeto do clube (Fortaleza, o primeiro a aderir a plataforma) é investir o montante arrecadado [com a venda de produtos da marca] em um estádio e no reforço da base”, afirma o CEO.

Silva revela também que a Footcoin já tem contratos fechados com mais três clubes da série A, um do Rio de Janeiro, outro de São Paulo e um terceiro de Minas Gerais, sem revelar os nomes no entanto. Ainda de acordo com Silva, os tokens são do tipo “utility”, ou seja, têm paridade fixa, no caso, de um real para um token.

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“Volatilidade não nos interessa, a ideia é que a criptomoeda seja usada no marketplace do clube e não se comporte, em um primeiro momento, como um ativo”, pondera.

Na mesma linha da Footcoin, outro projeto nacional, a BOMESP (Bolsa de Moedas Virtuais Empresariais de São Paulo), comandada pela Niobium, pretende ser uma solução de tokenização para comércios, empresas e indústrias que poderão utilizar a plataforma para emitir três tipos de tokens: Blue, Green e Gold Coins. A plataforma deve entrar em operação em novembro deste ano.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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