O preço do Bitcoin estabeleceu um novo máximo para 2020 no valor do dólar, à medida que o próprio dólar se enfraquece. No entanto, a incrível demanda na América Latina levou o Bitcoin a um novo recorde histórico, além do recorde estabelecido no pico de 2017, cotado em reais.
A criptomoeda líder por capitalização de mercado, tem sido cada vez mais vista como uma proteção contra a inflação do dólar, mas em algumas economias latino-americanas, o Bitcoin tem sido ainda mais crucial para os cidadãos protegerem a sua riqueza de desvalorização.
Aqui está o que está impulsionando essa nova onda de FOMO no Bitcoin e por que esse novo recorde de todos os tempos não será o último, e todas as moedas do mundo logo seguirão o exemplo da América Latina.
O Bitcoin teve um ano incrivelmente otimista em 2020 devido ao enfraquecimento da moeda de reserva global e a pandemia que leva o mundo a se tornar totalmente digital. O design escasso da criptomoeda tornou-o um ativo de porto seguro procurado por instituições, fundos de proteção e até mesmo corporações de capital aberto como a MicroStrategy ou Square Inc. para proteger a riqueza e o poder de compra.
O ouro, o porto seguro original e ativo de proteção atingiu um novo recorde histórico este ano, em mais de US$ 2.000 por onça. O gerente de fundos de proteção bilionário Paul Tudor Jones, que também tem participações no metal precioso, revelou o seu interesse no Bitcoin no início deste ano, desencadeando uma onda ininterrupta de compras. Jones compara o Bitcoin a investir na Apple ou no Google porque ainda é muito cedo, apesar dos altos preços do ativo de US$ 13.000. As previsões de preços do Bitcoin chegam a US$ 400.000 a US$ 1 milhão de dólares.
As últimas notícias de alta no BTC, causaram esta última recuperação devido ao PayPal mostrando o seu apoio ao Ethereum, Litecoin, Bitcoin e Bitcoin Cash. O mercado de criptomoedas disparou nas notícias, enquanto as ações e os metais continuaram caindo devido a segunda onda da pandemia.
A notícia fez com que o preço do BTC atingisse o seu recorde histórico em reais. O gráfico acima é chocante ao ver a criptomoeda estabelecer um novo recorde três anos após a sua última alta. Durante esse tempo, o FOMO de Bitcoin estava fora de controle e o ativo se tornou um nome familiar em todo o mundo.
O novo pico do real brasileiro pode indicar que uma nova corrida de touros está começando, e as comportas de outra onda de FOMO que faz a última vez parecer um gotejamento, em comparação, podem estar começando na América Latina.
O desvio entre o par BRL estabelece um novo pico, enquanto o USD não, e é devido à queda do Real como moeda em si. O Brasil, embora não esteja em uma situação tão grave como a da Venezuela, teve o valor da sua moeda desvalorizado devido à depressão econômica. Nessas áreas, o BTC pode fornecer a maior quantidade de esperança e uma saída da hiperinflação conforme o colapso do sistema de moeda fiduciária piorar.
Países da América Latina como Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e inúmeros outros atingiram um novo volume de negociações no LocalBitcoins, mostrando que há uma tonelada de Bitcoins mudando de mãos regularmente e junto com o aumento repentino na demanda.
O gráfico acima mostra que os cidadãos dos países onde a moeda local tem dificuldades, cada vez mais procuram o Bitcoin para se proteger contra a inflação e proteger a riqueza. Isso também diz que duas coisas importantes estão acontecendo, o que pode significar que a corrida em alta do BTC está aqui para sempre. Por um lado, o FOMO ainda não começou totalmente fora da América Latina e, quando começar, os preços vão disparar como nunca antes. E dois, o colapso dos valores da moeda logo se espalhando para o dólar, euro e outros, vai fazer com que a tendência de alta do BTC se extinga.
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A compra na hora certa pode levar a um mundo de oportunidades, com o Bitcoin à beira do que pode ser a corrida de touros mais surpreendente de todos os tempos.
Atenção: este artigo tem a funcionalidade exclusivamente informativa, não constitui aconselhamento de investimento ou uma oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo.
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