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Focada em ESG, Intel lança chips de mineração de Bitcoin de 2ª geração

Dois meses após anunciar uma iniciativa de mineração de Bitcoin com GPU de alta eficiência energética, a gigante da tecnologia Intel anunciou o lançamento de seu chip de mineração BTC de segunda geração, o Blockscale ASIC.

De acordo com um comunicado da empresa divulgado nesta segunda-feira (4), o novo chip fornecerá mais eficiência energética à atividade do que os modelos disponíveis no mercado atualmente.

A previsão é que o chip comece a ser comercializado no terceiro trimestre deste ano. Ou seja, a partir do mês de julho de 2022.

Chip de mineração da Intel

Ainda segundo a Intel, cada um dos chips terá um hashrate (poder computacional) de até 580 gigahash por segundo (GH/s). O chip também terá recursos de medição de temperatura no chip e detecção de capacidade de tensão.

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Além disso, a eficiência energética será de 26 joules/terahash (J/TH). Este consumo torna o chip mais eficiente que o modelo mais recente da Bitmain, o Antminer S19 Pro+ Hyd., que oferece um hashrate de 198 TH/s com uma eficiência de 27,5 J/TH.

Além disso, o minerador também é mais eficiente que o Whatsminer M30S++ da MicrtoBT. Afinal, este minerador tem 112 TH/s a uma eficiência energética de 31 J/TH.

Ainda, o chip oferecerá suporte para até 256 circuitos integrados por cadeia.

“O Intel Blockscale ASIC [circuito integrado específico de aplicativo] desempenhará um papel importante em ajudar as empresas de mineração de Bitcoin a alcançar objetivos de sustentabilidade e escala de taxa de hash nos próximos anos”, disse Jose Rios, gerente geral de Blockchain e Business Solutions da Intel.

De acordo com o anúncio, algumas empresas já se cadastraram para comprar o novo chip. Entre elas estão Argo Blockchain, Block Inc., Hive Blockchain Technologies e GRIID Infrastructure.

Conforme destacou Balaji Kanigicherla, vice-presidente e gerente geral da Intel, o produto é resultado de anos de pesquisa:

“Décadas de pesquisa e desenvolvimento da Intel em criptografia, técnicas de hash e circuitos de ultrabaixa tensão possibilitam que aplicativos blockchain dimensionem seu poder de computação sem comprometer a sustentabilidade.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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