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Fintech brasileira oferece empréstimos com garantia em Bitcoin

A empresa de serviços financeiros Rispar lançou nesta segunda-feira (16) um serviço de empréstimo tendo Bitcoin como garantia.

Assim, os clientes que aceitarem dar suas criptomoedas como garantia podem adquirir créditos de R$ 500 a R$ 300 mil com a fintech.

O sistema é similar a outros já existentes, cujas garantias podem ser dadas em carros ou imóveis. Dessa forma, os Bitcoins dos clientes serão usados para a redução dos juros do contrato.

Taxas mais baixas

Conforme explicou a Rispar em um comunicado encaminhado ao CriptoFácil, as taxas da fintech com essa modalidade de crédito serão a partir de 0,9%.

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A taxa vai variar de acordo com o volume de crédito concedido e também com o tamanho da garantia.

Além disso, o empréstimo poderá ser de até 60% do valor dos Bitcoins oferecidos como garantia pelo cliente.

Mesmo sem a regulamentação do mercado de criptoativos no Brasil, a Rispar pode oferecer o serviço de concessão de crédito, uma vez que se encaixa na categoria de correspondente bancário.

Portanto, é regulada pelo Banco Central.

“Nossa maior preocupação era garantir a legalidade da operação, porque estamos tentando mudar essa imagem de que o segmento de Bitcoin só tem empresas de pirâmide financeira. Essa visão acaba prejudicando as empresas sérias que estão trabalhando no setor”, observa Izidoro.

Bitcoins serão custodiados na BitGo

O público-alvo da Rispar será o de investidores que optam por guardar seus Bitcoins, os chamados “hodlers”.

Mas a empresa não vai monetizar os BTC dados como garantia, como ocorre em algumas empresas.

A californiana BitGo será a empresa responsável por custodiar os Bitcoins enquanto o contrato estiver sendo quitado.

No entanto, a garantia em BTC só será executada se o cliente atrasar suas parcelas por mais de seis meses.

Além disso, se o Bitcoin perder muito valor durante o contrato, a fintech explica que pode haver uma “chamada de margem”. Isso significa que o cliente terá que complementar suas garantias.

De acordo com a Rispar, o crédito poderá ser liberado em até dois dias. Nesse sentido, o crédito vai atender uma parcela de investidores que necessitam de velocidade no acesso ao capital e também não está disposta a arcar com as altas taxas do empréstimo pessoal.

Outra novidade é que a fintech não vai consultar birôs de crédito. Ou seja, o tomador do empréstimo poderá estar com o nome sujo e mesmo assim conseguir o crédito.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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