Economia

Terroristas dependem mais de dinheiro que de criptomoedas, diz Coinbase

Diante de ações dos Estados Unidos direcionadas para combater o uso de criptomoedas no financiamento ao terrorismo, a exchange de criptomoedas com sede nos Estados Unidos Coinbase se pronunciou.

Segundo a empresa, “a esmagadora maioria do financiamento do terrorismo ainda depende de sistemas financeiros tradicionais, como dinheiro”. Ou seja, as criptomoedas não são o principal problema do terrorismo.

Em uma publicação em seu blog, a Coinbase ponderou, no entanto, que nenhuma moeda de qualquer tipo – seja fiduciária, ouro ou criptografada – deveria ser usada para apoiar o Hamas ou qualquer outra organização terrorista.

Além disso, a Coinbase ressaltou que a tecnologia blockchain, por trás das criptomoedas, permite rastrear, relatar e até mesmo prevenir o financiamento do terrorismo.

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“É por isso que é fundamental evitar que as criptomoedas prosperem no exterior e garantir que os EUA continuem a ser um líder mundial na luta contra o crime financeiro e o terrorismo”, disse a empresa.

Coinbase se posiciona sobre uso de criptomoedas pelo Hamas

Ainda segundo a Coinbase, as moedas fiduciárias são aquilo em que as organizações terroristas dependem. Por outro lado, a blockchain é uma ferramenta para combater o financiamento do terrorismo.

“A esmagadora maioria do financiamento do terrorismo ainda depende de sistemas financeiros tradicionais, como o dinheiro. O sistema de contabilidade imutável das criptomoedas facilita o rastreamento desses tipos de transações. Isso serve como um impedimento para maus atores”, afirmou.

Conforme destacou a empresa, os pagamentos em dinheiro são mais difíceis de rastrear entre instituições e regiões geográficas. E os relatos de financiamento do Hamas vinculado a ativos digitais estão ligados a entidades offshore não sujeitas às leis dos EUA, incluindo regulamentos de combate à lavagem de dinheiro e sanções, tornando mais fácil para eles se envolverem em tal conduta.

É por isso que, segundo a Coinbase, os EUA precisam de uma regulamentação clara para as criptomoedas. Isso porque ao criar regras claras, é possível manter as empresas de cripto nos Estados Unidos e em outras jurisdições regulamentadas. Na prática, isso garante o cumprimento das sanções e das regras contra a lavagem de dinheiro.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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