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Fernando Furlan fala sobre exchanges e o processo no CADE

Fernando Furlan é presidente da Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB), que recentemente anunciou seu retorno.

No dia 30 de maio, Furlan se juntou a outras figuras da criptoesfera para falar de um tema importante.

No Debate Descentralizado, do canal Dash Dinheiro Digital, foi debatido o processo aberto no CADE para apurar a conduta dos bancos que encerram contas de exchanges.

Além de Furlan, figuras como Rafael Steinfeld e Rocelo Lopes participaram do debate.

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Falta de entendimento

Furlan, que já foi do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), começa falando das atribuições da autarquia. Segundo ele, o CADE zela pela livre concorrência e a livre iniciativa.

Evandro Camilo, advogado da C²LAW, defende que há uma falta de compreensão por parte dos bancos sobre o mercado de criptoativos. Ele menciona ainda que alguns bancos têm tentado entender, como Plural, BTG e Santander.

“Essa aproximação é a forma correta de tentar compreender.”

O CMO e cofundador da Stratum X, Alby Azevedo, também esteve presente no debate. Ele afirmou que há força atualmente para questionar o encerramento de contas de exchange por parte dos bancos, se tais medidas são corretas.

Rocelo Lopes, como de costume, assumiu uma postura totalmente contrária aos bancos. Após parabenizar Furlan pelos esforços, ele passa a expor seu ponto.

A crítica de Lopes se dá sobre a ação da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) como um todo.

“A empresa pode dizer que não quer mais presvtar serviços pra você. Mas, a partir do momento que essa empresa diz que não quer mais prestar serviços, é impressionante como todas as outras que fazem parte do mesmo cartel, chamado FEBRABAN, faz a mesma coisa. Indiscutivelmente eles fazem a mesma coisa.”

O CEO do grupo Stratum afirma ainda que, com o CNAE próprio para exchanges, as plataformas ficarão “marcadas”. Ele até mesmo ressalta a dificuldade em abrir conta, e como grandes bancos têm se recusado a operar TED para bancos menores que abrigam empresas de criptoativos.

Evitar conflitos é uma saída

Rafael Steinfeld buscou uma abordagem pautada no diálogo. Ele afirma que entende a parte dos bancos, que não têm uma visão concorrencial atualmente, mas receosa.

“Vejo um banco com medo, que não conhece o mercado, está conhecendo, e quando teve o processo no CADE, eu nunca fui muito a favor. É uma questão de opinião. Será que vale a pena brigar com um conglomerado de bancos tradicionais, em vez de sentar e explicar o que é e chamar pra trabalhar juntos?”

Em outras palavras, Steinfeld defende uma aproximação não conflituosa, mais focada no diálogo. Segundo ele, “disputa e briga talvez afaste um pouco os bancos tradicionais”.

Furlan explica que a ABCB não tem intenção de “brigar” com os bancos. Segundo ele, a intenção é resolver o problema.

O restante do debate e todas as suas nuances pode ser conferido em sua integralidade abaixo:

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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