Categorias Notícias

Faraó do Bitcoin é denunciado por tentativa de homicídio

Após ser indiciado por tentativa de homicídio, Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, virou réu no processo que investiga a tentativa de assassinato de Nilson Alves da Silva, o Nilsinho.

Ele foi alvo de um atentado em março deste ano, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Nilsinho sobreviveu, mas ficou tetraplégico e cego.

Em outubro, Glaidson, líder da suposta pirâmide de criptomoedas GAS Consultoria Bitcoin, foi indiciado pelo crime.

Na última terça-feira (14), a juíza da 2ª Vara Criminal de Cabo Frio, Janaina Pereira Pomposelli, aceitou denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) de que Glaidson mandou matar Nilsinho.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

A suspeita é que o crime tenha sido motivado por uma espécie de disputa territorial. Isso porque NIlsinho, assim como Glaidson, atuava com supostos investimentos em criptomoedas em Cabo Frio.

Em janeiro deste ano, Nilsinho teria espalhado a notícia de que Glaidson seria preso ainda este ano. Por conta disso, ele teria sugerido que os clientes de Glaidson transferissem os recursos da GAS para sua empresa.

De fato, o ex-garçom e ex-pastor foi preso pela PF em agosto durante a Operação Kryptos. Ele é acusado de liderar o golpe com criptomoedas que movimentou R$ 38 bilhões.

Glaidson vira réu em processo de tentativa de homicídio

De acordo com a decisão de terça-feira, o MPRJ considerou que “em razão do potencial da vítima Nilsinho para diminuir a quantidade de clientes da GAS, o que levaria o denunciado Glaidson a prejuízos financeiros que poderiam chegar à casa de milhões de reais, havia a suspeita inicial de que esta poderia ser a motivação da tentativa de homicídio”.

De acordo com as investigações, Glaidson teria exigido que Thiago de Paula Reis, um homem de sua confiança, contratasse executores para Nilson.

Na ocasião do indiciamento, a defesa de Thiago negou “veementemente qualquer participação nos fatos narrados”.

Envolvimento com morte de Wesley Pessano

Além de Glaidson, outras cinco pessoas também viraram rés no processo. Além disso, os executores deste crime também são investigados por envolvimento no homicídio de Wesley Pessano.

Pessano era investidor de criptomoedas e sócio majoritário da empresa Ares Consultorias e Investimentos.

Recentemente, duas pessoas que afirmam ser vítimas da Ares conseguiram uma liminar na Justiça para bloquear o Porsche Boxster, avaliado em torno de R$450 mil, onde Pessano foi morto, e os ativos da conta da empresa, algo em torno de R$ 31,1 mil.

Leia também: USDC é lançada na blockchain Avalanche e AVAX salta 15%

Leia também: Famosa série The Walking Dead lançará jogo na blockchain Gala

Leia também: Jogos de metaverso Green Rabbits e Genesis Words anunciam novidades

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.