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Famoso banco investirá R$ 100 milhões na empresa de blockchain ConsenSys

O envolvimento do ramo tradicional de investimentos com o setor de criptoativos tem se tornado cada vez maior.

Recentemente, um vínculo entre duas empresas de diferentes setores ficou mais próximo.

Nesta semana, o famoso banco JP Morgan manifestou interesse em investir mais de R$ 100 milhões na ConsenSys.

JP Morgan investirá em empresa de blockchain

A notícia foi publicada pela Ryze em seu perfil no Medium. Segundo a notícia, a JP Morgan até mesmo cogita fundir sua divisão de blockchain com a ConsenSys.

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A ConsenSys abrirá uma rodada de financiamento que supera os R$ 250 milhões. A intenção da JP Morgan é liderar tal rodada com um investimento superior a R$ 100 milhões.

Então, com o investimento, fontes afirmam que a ConsenSys apoiaria e manteria a rede Quorum, da JP Morgan.

Trata-se de um grande avanço. A ConsenSys já desenvolve no ramo blockchain voltado a empresas, trabalhando com diversas empresas do mainstream.

Estão entre suas parceiras Louis-Vuitton, ING, Citibank, BNP Paribas e Shell.

Por outro lado, a rede Quorum da JP Morgan possui mais de 300 bancos parceiros.

Uma fusão entre ambas as empresas em esforços envolvendo blockchain pode ser um grande avanço.

Executivo queimou a língua?

A JP Morgan era conhecida pelo seu ceticismo quanto à blockchain e às criptomoedas.

Seu CEO, Jaime Dimon, era um crítico aberto das criptomoedas em 2017. Dimon fez ainda algumas críticas em 2018.

Desta forma, a postura atual do banco demonstra uma total mudança de opinião.

Por meio da ConsenSys, é possível que a JP Morgan dê um grande salto em termos de tecnologia blockchain.

Mal necessário

Embora alguns tratem os bancos como o oposto da proposta das criptomoedas, tais instituições são talvez um mal necessário.

As parcerias firmadas com projetos de criptoativos ajudam a dar visibilidade ao setor. Forma-se um movimento de normalização na vida dos leigos.

Por meio deste movimento, é possível que as criptomoedas subam cada vez mais ao mainstream.

Se os bancos poderiam boicotar, de dentro, uma ascensão dos criptoativos é ainda apenas uma hipótese.

Entretanto, no momento, as parcerias têm favorecido as moedas digitais.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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