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Famoso anarquista pró Bitcoin está sob investigação depois de lutar contra o ISIS na Síria

Ideologia voluntarista

Bitcoin tende a atrair anarcocapitalistas voluntaristas. Mas poucos são tão comprometidos com a causa como Amir Taaki?—?um proeminente desenvolvedor da plataforma Bitcoin que está supostamente sob investigação depois de se juntar a um movimento anarquista na Síria para combater o ISIS.

 

Com 29 anos, ele é um dos principais desenvolvedores do Bitcoin, e já foi nomeado pela Forbes como um dos jovens mais influentes na tecnologia.

Segundo relatos da BBC e da Wired, Taaki viajou para a Síria em fevereiro de 2015 para se juntar ao movimento Rojava.

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“Quando descobri que havia uma verdadeira revolução anarquista acontecendo na Síria, senti: ‘Eu tenho que fazer isso’. Fui obrigado a ir ajudá-los”, disse ele ao Wired.

Taaki era anteriormente famoso por sua filosofia de vida voluntarista, e seu trabalho no software de carteira DarkWallet —uma carteira de bitcoins que faz transações usando a moeda digital privada irrastreável.

Uma vez na Síria, apesar de ter saído de casa com a intenção de oferecer apoio técnico, Taaki viu-se forçado a lutar.

“Fui enviado para a linha de frente. Eu não tinha treinamento, e me deram um Kalashnikov. Aprendi a usar a arma no caminho. Outro companheiro ocidental me mostrou como.”, disse ele à BBC. “Eu queria ir a qualquer outro lugar, onde minhas habilidades seriam úteis”.

Ele diz que posteriormente forneceu um treinamento de software para a equipe, projetou um currículo padrão e ajudou a construir fábricas no local. “Meu principal objetivo era ir para Rojava, não porque eu tenha me oposto ao ISIS, mas sim porque eu apoio a revolução dos Curdos, apoio a sua ideologia política libertária e a sua luta”, afirmou. “É a única solução para uma paz duradoura no Oriente Médio”.

Ele retornou ao Reino Unido em 2016, foi preso, solto logo em seguida e passou o ano passado todo sob vigilância da polícia. Segundo as informações, as autoridades estão preocupadas com o fato de ele ter viajado para a Síria para apoiar ou se unir ao ISIS?—?algo que ele nega firmemente?—?e por isso, seu passaporte ainda não foi devolvido.

Um porta-voz da Polícia Metropolitana disse à BBC: “Todo aquele que retorna de participar do conflito na Síria ou no Iraque, deve esperar para ser revistado pela polícia para determinar se cometeu delitos criminais e para garantir que eles não representam uma ameaça à nossa segurança nacional”.

O Sr. Taaki já foi considerado um futuro bilionário.

Ele poderia ter trabalhado no Vale do Silício e desfrutar de uma carreira incrível. Quando indagado por um reporter da BBC, porque ele fez isso, logo veio a resposta:

“Mas eu não quero isso para mim. Estou feliz pelas minhas escolhas, para ser honesto, foi uma experiência importante para mim.”

O que você acha sobre a decisão de Amir Taaki? Deixe seu comentário abaixo.

Obrigado pela leitura!

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