Facebook anuncia fundo de US$ 50 milhões para ações focadas no metaverso

O Facebook, gigante do setor de tecnologia e rede social, anunciou no início desta semana seus planos de criar seu próprio metaverso com a ajuda de várias partes. Para colocar o projeto em prática, o Facebook alocará US$ 50 milhões para parceiros de pesquisa e programas.

Segundo a empresa, diferente do Facebook que é centralizado, a nova rede social não dependerá de uma única companhia.

Em vez disso, haverá uma cooperação com diferentes partes. Isso inclui formuladores de políticas, especialistas e parceiros da indústria, para “dar vida ao metaverso”.

O financiamento de US$ 50 milhões será destinado, principalmente, para pesquisa global e conexão com parceiros do programa. O objetivo é “garantir que esses produtos sejam desenvolvidos com responsabilidade”.

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Metaverso do Facebook

Na prática, o metaverso do Facebook funcionará como um conjunto de espaços virtuais. Nele, os usuários poderão cooperar com pessoas que “não estão no mesmo espaço físico”.

“Você poderá sair com amigos, trabalhar, brincar, aprender, fazer compras, criar e muito mais. Não se trata necessariamente de passar mais tempo online. Trata-se de tornar o tempo que você passa online mais significativo”, disse a empresa.

Além disso, as ambições do Facebook vão ainda mais longe. Afinal, e empresa promete que esse metaverso funcionará mesmo sem a participação do gigante de mídia social.

Como se trata de um projeto que praticamente visa construir uma nova sociedade digital, o Facebook reconheceu que o trabalho pode levar mais de uma década.

“Isso ocorre porque o sucesso pode depender de vários fatores, incluindo interoperabilidade robusta entre serviços, que permitirá que diferentes empresas trabalhem juntas”, revelou.

O Facebook, que também está tentando construir seu próprio projeto de criptomoeda, tem enfrentado muitas críticas ao longo dos anos em relação à privacidade ou à falta dela.

Assim, um dos principais focos do metaverso seria como ele poderia “minimizar a quantidade de dados que é usada”.

Para isso, as empresas que trabalham no projeto precisarão desenvolver tecnologia que possibilite o uso de dados com proteção à privacidade. Ao mesmo tempo, devem fornecer aos usuários transparência e controle sobre suas próprias informações.

O metaverso também terá que estimular a competição, manter uma “economia digital próspera”, aumentar a segurança e facilitar o acesso para todos os usuários.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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