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Exxon testa mineração de Bitcoin com excesso de gás, diz Bloomberg

A Exxon Mobil Corporation, multinacional de petróleo e gás dos Estados Unidos, está testando a mineração de Bitcoin (BTC) com o excesso de gás natural.

De acordo com um relatório na Bloomberg publicado nesta quinta-feira (24) a empresa já está executando um programa piloto em Dakota do Norte, nos EUA, para aproveitar o gás que, de outra forma, seria queimado.

Ou seja, não geraria nenhum tipo de renda e ainda emitiria poluentes para a atmosfera, contribuindo para o aquecimento global.

Exxon minerando Bitcoin

Segundo fontes familiarizadas com o assunto, a ideia é levar a iniciativa para outros locais ao redor do mundo.

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Isso inclui Alasca, o Terminal Qua Iboe na Nigéria, o campo de xisto de Vaca Muerta na Argentina, Guiana e Alemanha. Até o momento, a empresa não confirmou oficialmente a existência do projeto.

Ainda segundo a reportagem, a ExxonMobil firmou um acordo com a empresa Crusoe Energy Systems, sediada em Denver, Colorado, para converter o excesso de gás natural em eletricidade e, então, usá-la para minerar a criptomoeda.

O projeto piloto teria sido lançado em janeiro de 2021 e expandido em julho. Ao todo, a iniciativa usa 18 milhões de pés cúbicos de gás por mês. 

Procurada pela reportagem, a porta-voz da Exxon, Sarah Nordin, se limitou a dizer:

“Avaliamos continuamente tecnologias emergentes destinadas a reduzir os volumes de queima em nossas operações.”

Contudo, ela não quis comentar “rumores e especulações sobre o projeto piloto”.

Para Danielle Fugere, presidente do grupo acionista e ativista ambiental As You Sow, projetos como este são um passo positivo para a Exxon encontrar um uso para seu excesso de gás.

“Está criando uso do que seria desperdiçado de outra forma”, disse ela à Bloomberg.

O papel da empresa Crusoe no negócio consiste em ajudar a capturar o gás excedente durante a produção. Em seguida, a companhia converte o gás em eletricidade. Por fim, a energia é usada para alimentar os equipamentos que mineram BTC.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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