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Extorsões e roubo de Bitcoins deverão aumentar em 2021, alerta Kaspersky

A empresa de cibersegurança russa Kaspersky publicou um novo artigo com previsões de ameaças ao setor financeiro para 2021.

No documento, a empresa destaca que a maioria das ameaças cibernéticas e golpes de hackers vistos em 2020 permanecerão no próximo ano e devem se intensificar como resultado da pandemia de coronavírus.

Nesse sentido, o relatório apontou que os crimes de extorsão e de roubo de Bitcoins devem aumentar em 2021. 

O relatório foi publicado pela Kaspersky na segunda-feira (30).

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Covid-19 pode resultar em roubo de BTC

De acordo com a Kaspersky, é provável que a pandemia COVID-19 cause uma onda massiva de pobreza em todo o mundo. Com isso, mais pessoas passarão a recorrer aos crimes para conseguir recursos, incluindo os cibercrimes.

“Podemos ver algumas economias quebrando e moedas locais despencando, o que tornaria o roubo de Bitcoins muito mais atraente. Devemos esperar mais fraudes, visando principalmente o BTC, devido a esta criptomoeda ser a mais popular”, destacou a empresa.

Mas não será apenas o Bitcoin que estará na mira dos criminosos da internet.

Isso porque, segundo a empresa, com os recursos de monitoramento, remoção de anonimato e apreensão de contas de BTC, a expectativa é que os cibercriminosos migrem para outras criptomoedas.

A empresa menciona especificamente a moeda digital com foco em privacidade Monero. Assim, a Kaspersky acredita que a criptomoeda será usada primeiro para transição.

Em seguida, os cibercriminosos devem converter os fundos para outros criptoativos mais populares como o Bitcoin.

Extorsão em alta em 2021

No que diz respeito ao aumento dos crimes de extorsão, a companhia alerta que os cibercriminosos que visam ativos financeiros vão continuar usando ransomwares e DDoS. Segundo a empresa, o ransomware direcionado permanecerá relevante no próximo ano.

“A previsão de ameaças futuras é importante, pois permite que nos preparemos melhor para nos defender. Temos certeza de que nossa previsão ajudará muitos profissionais de cibersegurança a trabalhar em seus modelos de cibersegurança”, afirmou Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe latino-americana de pesquisa e análise da Kaspersky.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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