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Existem mais de 3.500 caixas eletrônicos de Bitcoin em todo o mundo e apenas um no Brasil

O número de caixas eletrônicos que aceitam criptomoedas só tem aumentado desde 2013, quando surgiu em Vancouver, no Canadá, em novembro de 2013, o primeiro ATM de Bitcoin do mundo. De lá para cá o gráfico de novas máquinas do tipo só tem crescido chegando a mais de 3.500 caixas espalhados pelo mundo todo, segundo dados do Coin ATM Radar, que destaca ainda que mais de 74% destes equipamentos estão concentrados na América do Norte, com destaque para EUA e Canadá.

Entretanto, o Brasil não vem seguindo esta mesma “onda” mundial e hoje, segundo dados do próprio portal, possui apenas um equipamento do tipo, instalado na sede da FIAP, na Avenida Paulista, em São Paulo, que aceita apenas transações com Bitcoin. Em 2016, a exchange BitcoinToYou tinha planos de instalar 10 máquinas até o final do ano e cerca de 100 até o final de 2017, entretanto, a proposta não avançou.

Apesar da baixa penetração de caixas eletronicos de Bitcoin no Brasil, dados do CoinATMRadar mostram que no início de maio , quando existiam cerca de 3.052 caixas eletrônicos do tipo instalados e funcionando globalmente, a taxa de instalação ficou um pouco acima dos 588 caixas eletrônicos de Bitcoin/dia, hoje, esta média esta em 8,91 por dia. Entre os fabricantes, dois grupos dominam mais de 60% do mercado, a empresa norte-americana Genesis Coin (33,69%) e a General Bytes, com base na Europa (26,89%).

Os fabricantes também estão investindo cada vez mais em equipamentos bidirecionais, como a que está na FIAP no Brasil, operada pela Genesis Coin, e que permite que os consumidores comprem e vendam suas criptomoedas. Este tipo de máquina responde atualmente por 37,03% do mercado, número que já esteve abaixo dos 30%.

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Entre as criptomoedas aceitas nos ATMs, o Bitcoin domina isoladamente as aplicações com presença em 99,9% das máquinas, seguido por Litecoin com pouco mais de 47% e Ethereum em apenas 28% dos equipamentos.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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