Categorias Notícias

Exchanges brasileiras e chilenas enfrentam problemas com bancos

Segundo reportagem do jornal chileno Pulso, as corretoras de criptomoedas do Chile, BUDA e Crypto MKT, enfrentam problemas com bancos tradicionais no país que estão fechando as contas das empresas. Em resposta, as exchanges decidiram recorrer à associação bancária do Chile (ABIF, na sigla em espanhol) para esclarecer sua posição no segmento de criptomoedas.

No Brasil, o problema é similar e bancos como Itaú, Bradesco e Santander encerraram as contas-correntes de ao menos duas corretoras de Bitcoin, alegando falta de interesse comercial em manter os contratos. A Mercado Bitcoin, uma das maiores exchanges de cripto brasileira, chegou a mover um processo contra o Itaú em 2017. A ação chegou até o Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a startup perdeu a causa. A conta da empresa era de pessoa jurídica, e a principal da companhia desde 2013, ano de sua abertura.

No caso do Chile, de acordo com a publicação do Publimetro, outro jornal local, a ABIF disse às duas exchanges que não é a responsável pela solução do problema. O regulador afirmou que “é uma questão que deve ser abordada e resolvida no contexto do relacionamento individual de cada banco com seus clientes”.

Voltando ao Brasil, o Mercado Bitcoin perdeu o processo n°. 1126743-39.2017.8.26.0100, aberto contra o banco Santander, também em fase de fechamento abrupto de conta. A decisão do juiz Leandro de Paula Martins Constant dá razão ao banco e, portanto julga improcedente a ação da exchange. Como a decisão é de primeira instância, ainda cabe recurso.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Compartilhar
Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

This website uses cookies.