Alguns dias após a maior exchange de Bitcoin e Ethereum da Coreia do Sul sofrer um ataque, a empresa anunciou que irá reembolsar todos os usuários que foram afetados, e tiveram suas contas esvaziadas. A violação foi descoberta pela Bithumb no dia 29 de junho e informada às autoridades em 30 de junho. Mais de 100 clientes desde então apresentaram uma queixa junto à Agência Nacional de Polícia.
Uma matéria de um serviço de notícias local anunciou na segunda-feira que cerca de 30 mil clientes da Bithumb foram afetados. Acredita-se que a fonte do vazamento dos dados tenha sido o computador de um funcionário da exchange. Em uma declaração, a Bithumb disse:
O PC do funcionário, e não o servidor da sede, foi invadido. Informações pessoais como telefone celular e endereço de e-mail de alguns usuários foram vazados. No entanto, alguns clientes foram roubados por não usar autenticação 2FA.
A Bithumb é atualmente a quarta maior exchange de bitcoin em volume, e representa cerca de 3% do mercado global, de acordo com dados do CoinMarketCap. Hoje é considerada a maior exchange de Ethereum, representando cerca de 13,5% de volume do mercado mundial.
Ontem foi informado que “bilhões” de Won (KRW) foram roubados. Para contexto, 1 bilhão de won é de cerca de US$ 870.000, ou 2,871,000 de Reais. Bithumb respondeu que está compensando em 100 mil won coreanos (cerca de US $ 85) para cada cliente que deve seus dados vazados.
A exchange disse que irá reembolsar todos os usuários que tiveram seus fundos retirados devido ao ataque:
Além disso, para os membros que sofrem danos adicionais devido a este incidente, compensaremos a totalidade dos danos de forma responsável.
Não foi informado como será esse reembolso, se diretamente em bitcoin, ou como a Bitfinex fez quando compensou 100% dos clientes do ataque de 72 milhões de Dólares.
O incidente ressalta o fato de que não são apenas investidores e entusiastas de moedas digitais que estão entusiasmados com o crescente interesse nas criptomoedas. Os criminosos também estão olhando para empresas que possuem bitcoin e altcoins, e nenhum intermediário pode prometer segurança absoluta.
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