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Exchange lança instituto de caridade focado em blockchain em parceria com a ONU

A Binance, uma das maiores exchanges do mundo, anunciou a criação do primeiro instituto de caridade construído por uma empresa de criptomoedas, o Blockchain Charity Foundation (BCF), que será coordenado por Helen Hai, atual embaixadora da boa vontade para a industrialização na África. O BCF também anunciou que sua primeira parceria será com a Organização da Nações Unidas (ONU), com o objetivo de dar suporte ao órgão multilateral na ajuda a países em desenvolvimento, através de ações como o combate à fome, desigualdade social, questões de saúde pública, entre outros.

Segundo Hai, instituições de caridade estão enfrentando tempos difíceis agora e estão desesperadas por novas soluções de doações, sendo que 80% destas instituições estão se concentrando em novas tecnologias para melhorar a comunicação. Para ela, soluções como a tecnologia blockchain representam um desenvolvimento fundamental para mudar o jogo, pois além da questão das taxas de transações, ao manter um registro de transações financeiras em um livro-razão distribuído que não pode ser manipulado por indivíduos ou empresas, evitando fraudes ou roubos ao mesmo tempo em que abre a possibilidade de transações em todos os tipos de novos tipos de ativos, não apenas em moeda.

Além disso, o caráter da blockchain — descentralizada, identificável, não geográfica e anônima — poderia ajudar a proteger a soberania dos dados.

” Isso representa um novo meio hiper-líquido que pode realmente ajudar a preencher a lacuna de financiamento das Nações Unidas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de maneiras rapidamente inovadoras. A Binance procura se tornar a vanguarda para ajudar a impulsionar isso para aumentar mais o valor para as economias de base, bem como fornecer pontes para o desenvolvimento econômico industrializado com os mercados de capitais globais. Portanto, não é só que a criptomoeda e a caridade andam de mãos dadas, mas sim que a criptomoeda pode representar um dos aceleradores modernos de inclusão econômica para os mercados globais”, disse.

Hai destacou que tem trabalhado com caridade durante toda a vida e acredita que seu propósito é capacitar os bilhões de pessoas que vivem na margem da pobreza e abaixo dela em todo o mundo.

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“Quando jantei com a CZ (Changpeng Zhao, CEO da Binance), um velho amigo da família, no início deste ano, ele explicou como queria usar a tecnologia para o bem social. Nós dois tivemos a mesma criação e queremos representar uma nova geração para a Ásia, nos tornando beneficiários de uma nova transformação econômica”, finalizou.

Na próxima semana, em Nova York, na Assembléia Geral das Nações Unidas, será realizada a primeira reunião do conselho, presidida pelo presidente de Malta Coleiro Preca e, segundo Hai, a expectativa com esta iniciativa é que “através desta nova Blockchain Charity Foundation, possamos dar um enorme passo no sentido de capacitá-los (os necessitados). Essa ideia não é apenas minha, ela nasce de toda uma geração dos que nasceram nos anos 70 e 80 na Ásia. O que queremos é compartilhar a mesma coisa e, juntos, podemos reformular os negócios”, destaca.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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