Fintech

Exchange fundada por ex-FTX arrecada US$ 17 milhões

A Backpack, uma exchange de criptomoedas fundada por ex-funcionários da exchange de criptomoedas FTX e da sua empresa-irmã, o fundo de hedge de cripto, Alameda Research, levantou US$ 17 milhões em financiamento da Série A.

A firma de investimento focada em web3 Placeholder VC liderou a rodada, que também teve participação da Hashed, Robot Ventures, Amber Group, Wintermute e Selini.

O novo financiamento eleva a valuation total da Backpack para US$ 120 milhões, de acordo com uma reportagem da Bloomberg, publicada nesta quarta-feira (28).

Backpack, de ex-FTX, não opera nos EUA

A Backpack opera uma exchange de criptomoedas, não disponível nos EUA. Além disso, funciona como uma plataforma de carteira digital e possui uma coleção de tokens não fungíveis (NFTs) chamada Mad Lads.

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O Mad Lads tem um preço mínimo de 185 SOL, equivalente a cerca de US$ 20.700, de acordo com a plataforma de NFT Solana Magic Eden.

A empresa foi cofundada por Armani Ferrante, um ex-funcionário da falida empresa de negociação de criptomoedas Alameda Research. Também é responsável pela fundação da empresa Can Sun, ex-consultor jurídico da FTX que testemunhou no julgamento contra o fundador da exchange, Sam Bankman-Fried.

A Backpack tem sede em Dubai, região onde lançou sua exchange após obter uma licença de prestador de serviços de ativos virtuais (VASP) da Autoridade Reguladora de Ativos Virtuais de Dubai em outubro de 2023.

Tanto Sun quanto Ferrante testemunharam contra Bankman-Fried no julgamento que o condenou em sete das sete acusações. Conforme disse Sun no julgamento, ele renunciou a seu cargo após descobrir a má gestão dos fundos dos clientes.

Sun e Ferrante disseram à imprensa que pretendem incorporar as lições aprendidas com o fracasso da FTX no núcleo do Backpack.

“Em um mundo pós-FTX, você precisa de confiança e transparência para criar uma verdadeira alternativa aos outros players”, disse Sun no anúncio do lançamento da exchange.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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