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Exchange faz previsões sobre o Halving

A exchange de criptomoedas Ripio publicou recentemente um dossiê sobre o Halving do Bitcoin. No documento, a Ripio explica fundamentos básicos da criptomoeda mais popular do mercado.

Além disso, detalha suas expectativas para o esperado evento que ocorre nesta segunda-feira, dia 11 de maio, tomando como referência os dois Halvings do Bitcoin e o contexto atual de pandemia.

Redução pela metade da recompensa

Conforme explica o documento, o halving é responsável pela redução da inflação da moeda digital. Isso porque o evento impacta diretamente na escassez do ativo e, consequentemente em sua cotação, tendo como base a lógica de oferta e demanda.

Os mineradores de Bitcoin são os mais afetados pelo evento, já que a recompensa que recebem pela mineração dos blocos é reduzida pela metade no halving.

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Os outros halvings

Desta forma, para traçar um panorama para o halving de 2020, o relatório da Ripio levou em conta os dois eventos de halving que ocorreram em 2012 e 2016. Segundo o documento, nestes eventos o Bitcoin se comportou que forma semelhante, seguindo um padrão de preços.

“Um ano antes do halving o preço começa a subir, esse movimento se estende por dois anos, no terceiro o ciclo se interrompe e o preço começa a cair.”

Em 2012, por três anos o Bitcoin apresentou alta e o preço subiu 200x. Depois disso, no quarto ano houve um movimento de queda, com uma perda de cerca de 84%. Na ocasião, o Bitcoin saiu dos US$ 3 para para US$ 1.200 a unidade.

Já em 2016, nos três anos de alta, o preço subiu mais de 4.000%. No quarto ano, o preço caiu novamente cerca de 84%. Assim, o Bitcoin saltou de US$ 152 para US$ 19.300. 

Expectativa para o halving de 2020

Embora os eventos anteriores tenham apresentado um padrão, o mesmo não é observado faltando pouco para o halving de 2020. 

“Neste ano o padrão não vem se repetindo e (…) não tem nenhuma indicação de que teremos uma explosão no valor do ativo em uma proporção similar a de 2012 e 2016”, destacou a Ripio.

Segundo o documento, a crise deflagrada pela Covid-19 dificulta traçar uma perspectiva do que vai acontecer. Portanto, a Ripio especula que o halving do Bitcoin já tenha sido precificado pelo mercado. E, ao que parece, a dinâmica de 2020 será outra.

Paralelamente a isso, há ainda outros aspectos que fazem deste um halving diferente. Um deles é o fato de o mercado atual ser mais maduro e contar com mais instrumentos financeiros. No entanto, isso não interfere na demanda pelo ativo:

“Um fato é bem claro: a demanda por Bitcoin continua subindo, enquanto a oferta de novos Bitcoin será cortada pela metade. Essa dinâmica simples da oferta e demanda tende a pressionar o preço positivamente no médio prazo. Traders de curto prazo devem tomar cuidado com qualquer tipo de correlação entre o halving e o preço do BTC, pois poderá haver muita volatilidade”, alerta o documento.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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