Ex-jogador Anderson é denunciado por lavagem de dinheiro com Bitcoin

O ex-jogador de futebol Anderson Abreu, com passagens por Inter, Manchester United e seleção brasileira, foi denunciado por lavagem de dinheiro com BitcoinAlém disso, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) investiga o atleta por furto qualificado e organização criminosa.

De acordo com a denúncia, assinada pelo promotor Flávio Duarte, Anderson teria participado de um esquema que burlou o sistema de segurança digital do banco Santander.

Em seguida, o grupo desviou R$ 35 milhões da metalúrgica Gerdau e da bolsa de valores de São Paulo. Para ocultar os recursos ilícitos, os suspeitos teriam comprado a criptomoeda.

Esquema desviou R$ 35 milhões e lavou com Bitcoin

A investigação teve início em junho do ano passado, quando foi deflagrada a primeira fase da Operação Criptoshow.

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Conforme noticiado pelo CriptoFácil, a ação policial cumpriu, na ocasião, 13 mandados de busca e apreensão na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Naquele momento, o ex-jogador Anderson, conhecido como Andershow, já figurava entre os investigados.

Segundo as investigações, o primeiro desvio de R$ 30 milhões da Gerdau ocorreu em abril de 2020, quando os criminosos enviaram o dinheiro roubado para seis empresas sediadas em São Paulo, Porto Alegre, Cachoeirinha e Porto Velho.

O Santander conseguiu identificar que mais de R$ 18,8 milhões foram enviados a uma exchange para a compra de Bitcoin.

Ainda durante as investigações, foi revelado que o grupo realizou uma segunda compra de R$ 5 milhões em BTC numa nova operação de lavagem de capitais. Dessa vez, o montante pertencia a uma correntista responsável pela bolsa de valores.

Anderson diz que sua empresa vendeu Bitcoins

Agora, na denúncia do MP-RS, oito pessoas responderão por crimes como furto qualificado, organização criminosa e lavagem de bens, direitos ou valores. Atualmente, o processo está tramitando em segredo de Justiça.

Ao Globo Esporte, Anderson alegou que é inocente e reafirmou o que disse anteriormente, na deflagração da Operação CriptoShow.

O jogador afirma possuir investimentos em criptomoedas desde 2019 e confirma que sua empresa vendeu Bitcoins para um dos envolvidos. No entanto, ele afirma que não sabia que o dinheiro tinha origem ilegal.

“Não fomos intimados, é difícil falar agora. Existe uma investigação, disso o Anderson tem conhecimento. Mas isso o Anderson vai provar que foi vítima, não partícipe. É a posição dele”, disse o advogado de Anderson, Julio Cezar Coitinho Junior.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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