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Ex-engenheiro da Microsoft é condenado por roubar mais de US$10 milhões em moeda digital

O ex-engenheiro de software da Microsoft, Volodymyr Kvashuk, foi declarado culpado por roubar mais de US$ 10 milhões em moeda digital. O ucraniano de 25 anos, que vive em Washington, Estados Unidos, foi condenado pelo Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Seattle, nesta terça-feira, 25 de fevereiro.

Valor foi usado para comprar carro e casa

Após um julgamento de cinco dias, Kvashuk foi acusado de 18 crimes federais, como fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, roubo de identidade agravado, declaração falsa de impostos e conta de fraude postal.

Kvashuk poderá pegar uma pena de até 20 anos de prisão quando for condenado pelo juiz distrital dos EUA James Robart, em 1º de junho de 2020.

O ucraniano trabalhou para a Microsoft de agosto de 2016 até ser demitido em junho de 2018. Durante o período em que ficou na empresa, ele ajudou a testar a plataforma de vendas online da empresa. Ele foi acusado de roubar moedas digitais, como cartões-presente, e revendê-los na internet. O valor arrecadado foi usado por ele para comprar uma casa avaliada em US$ 1,7 milhão e um veículo da marca Tesla de US$ 160 mil.

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US$ 2,8 milhões em Bitcoin na conta

As autoridades informaram que Kvashuk teria usado um serviço de “mistura” de Bitcoin. O objetivo dele era tentar ocultar a fonte dos fundos que acabaram passando para sua conta bancária. Durante os sete meses de atividade ilegal, US$ 2,8 milhões em Bitcoin foram transferidos para suas contas bancárias.

Na ocasião do julgamento, Kvashuk afirmou que não pretendia fraudar a Microsoft. Ele alegou que estava trabalhando em um projeto especial para beneficiar a empresa.

“Além de roubar da Microsoft, Volodymyr Kvashuk também roubou do governo, ocultando sua renda fraudulentas e apresentação de declarações fiscais falsas “, disse o agente especial encarregado da Unidade de Crimes Cibernéticos da Receita Federal, Ryan L. Korner.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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