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Ex-CTO da Ripple perde carteira com R$ 1,25 bilhão em Bitcoin

O ex-diretor de tecnologia da Ripple, Stefan Thomas, tem um problema bilionário. Ele não consegue acessar sua carteira de criptomoedas contendo, atualmente, R$ 1,24 bilhão em Bitcoin.

Isso porque o programador alemão que mora em São Francisco perdeu o papel que guardava sua senha privada.

Mais de 1 bilhão em BTC bloqueado

De acordo com a história contada pelo The New York Times e publicada nesta terça-feira (12), a carteira de hardware IronKey de Thomas guarda 7.002 Bitcoins que valem US$ 231 milhões até o momento.

Na cotação em reais, o valor supera os R$ 1,25 bilhão.

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Desde que perdeu o papel com a senha, anos atrás, Thomas tentou oito de suas senhas mais usadas, mas não teve sucesso.

“Eu simplesmente ficava deitado na cama e pensava a respeito”, disse Thomas. “Então, eu iria para o computador com alguma estratégia nova e não funcionaria, e eu ficaria desesperado novamente.”

Thomas contou que foi atraído pelo Bitcoin em parte porque ele estava fora do controle de um país ou empresa.

Ele recebeu os Bitcoins ainda em 2011, quando morava na Suíça, por gravar um vídeo de animação sobre a criptomoeda. Ele recebeu um total de 7.002 BTC de um dos primeiros fanáticos por Bitcoin.

Entretanto, no mesmo ano, ele perdeu as chaves privadas da carteira com o Bitcoin. Desde então, como o valor do Bitcoin disparou, ele não consegue colocar as mãos no dinheiro.

Seja seu próprio banco

Um dos maiores argumentos de venda do Bitcoin é que é possível ser o seu próprio banco. Isso significa que o usuário não precisa confiar em autoridades centralizadas para armazenar seu dinheiro.

Esse privilégio, no entanto, vem com um alto grau de responsabilidade, e Thomas agora acredita que não vale a pena.

“Toda essa ideia de ser seu próprio banco — deixe-me colocar desta forma: ‘Você faz seus próprios sapatos’? A razão de termos bancos é que não queremos lidar com todas as coisas que os bancos fazem.”

Por fim, ele diz que pensa em desistir de lembrar a senha:

“Cheguei a um ponto em que disse a mim mesmo: ‘Deixe para o passado, apenas para sua saúde mental’”, disse ele.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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