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Evento brasileiro do ramo aeroespacial terá palestra envolvendo blockchain

Na próxima quinta-feira, dia 23 de maio, será realizado no Parque Tecnológico de São José dos Campos/SP o Seminário da Indústria Aeroespacial Brasileira (SIAB). Trata-se da segunda edição do evento, realizado pelo Information Management Institute (e-IMI), uma empresa brasileira focada no gerenciamento de informações.

Algo que chama atenção é uma das palestras do cronograma, que será ministrada pelos fundadores da empresa Direction Z, que diz estar “conectando pessoas qualificadas e oportunidades: ‘match’ via blockchain”.

O CriptoFácil conversou com Paulo Gomes, um dos fundadores do e-IMI, para entender melhor a inclusão de conteúdo referente à tecnologia blockchain na grade do evento.

O futuro da gestão de informação

Paulo Gomes tem um extenso histórico na indústria aeronáutica e aeroespacial e, após sua aposentadoria, resolveu trabalhar no ramo de gerenciamento de informações – fato que ocasionou a gênese do e-IMI.

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De acordo com Gomes, desde 2017, ele tem estudado sobre a tecnologia blockchain.

“Trata-se de uma tecnologia que é o futuro da gestão de informação, mas que precisa ser bem entendida. Em todos os anos que eu trabalhei com gerenciamento de informações, eu nunca vi uma ferramenta que se iguala à blockchain.”

Ele vai mais a fundo em sua área e fala sobre a PLS, solução difundida mundialmente aplicada à gestão de informações.

“São gastos bilhões de dólares mundialmente nesta ferramenta que não é eficiente. A blockchain faria um trabalho muito melhor, gastando consideravelmente menos.”

Gomes explica que a Direction Z é uma ramificação do e-IMI, sendo um projeto da companhia. Trata-se de uma solução responsável por conectar mão de obra qualificada e projetos que carecem da mesma.

“Nós estamos em uma região com cerca de dois mil profissionais altamente qualificados da indústria aeronáutica e aeroespacial. A ideia da Direction Z é conectar essas pessoas com os projetos que surgem pela região. Já nos chamaram de ‘Uber da Engenharia’, mas acho que vamos além disso, principalmente ao empregarmos o conceito de blockchain.”

Ele completa:

“Nós pegamos ferramentas da blockchain, mas tentamos nos desviar da parte da mineração. Então nós prezamos pela imutabilidade, descentralização e transparência, e aplicamos isso à Direction Z para compartilhar um banco de dados com projetos e profissionais qualificados.”

Quando questionado sobre outros projetos envolvendo blockchain, Gomes comentou que a empresa tem alguns em vista, mas ainda em fase embrionária. Contudo, a empresa pretende se aprofundar mais na esfera da blockchain, atualmente em busca de desenvolvedores que possam ajudá-la nessa empreitada.

O evento representa mais um ganho em visibilidade por parte da tecnologia blockchain, que aos poucos está penetrando na vida dos cidadãos comuns.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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