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Europol adverte sobre hackers de criptomoedas e malwares de mineração

A Europol alertou contra as crescentes ameaças de hackers de criptomoedas, extorsão e malwares de mineração em um novo relatório.

De acordo com o relatório “Avaliação da Ameaça da Criminalidade Organizada pela Internet 2018” da Organização Mundial da Polícia (IOCTA, na sigla em inglês), publicado nesta quarta-feira, 19 de setembro, os investimentos daqueles que usam criptomoedas, assim como as exchanges, estão cada vez mais em risco com o “abuso criminal” praticado pelo nascimento da tecnologia financeira.

Segundo a Coindesk, relatórios anteriores da Europol indicaram que os criminosos on-line estão recorrendo cada vez mais às criptomoedas para financiar suas atividades ilícitas. O bitcoin perdeu participação de mercado para tokens com mais proteções de privacidade, como Zcash e Monero. No entanto, “ainda continua sendo a principal criptomoeda encontrada pelo esforço da lei”, afirma a atualização mais recente.

Notavelmente, o relatório afirma que os grupos terroristas tentaram angariar fundos usando criptomoedas – mas até à data, nenhum desses fundos foi utilizado para financiar quaisquer ataques na Europa.

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“No entanto, apesar do claro potencial, nenhum dos ataques realizados em sólo europeu parece ter sido financiado por criptomoedas”, observou a Europol.

“O uso de criptomoedas por grupos terroristas envolveu apenas transações de baixo nível – seu principal financiamento ainda é proveniente de serviços bancários e de remessa de dinheiro convencionais.”

Cada vez mais, a Europol continua, as exchanges de criptomoedas, mineradores e outros usuários enfrentam o risco de tentativas de hackers e até mesmo “extorsão de dados pessoais e roubo”.

Riscos do ecossistema

O relatório também destaca os riscos percebidos nas exchanges descentralizadas, que não são controladas por uma única entidade centralizada, dizendo:

“Aqueles que lavam dinheiro evoluíram para usar criptomoedas em suas operações e estão cada vez mais facilitadas por novos desenvolvimentos, tais como exchanges descentralizadas que permitem trocas sem informações suficientes de seus clientes.”

O uso de programas de mineração de criptomoedas ilícitos, ou o crypto-jacking, também é listado como uma tendência emergente no mundo do cibercrime.

Conforme relatado pela CoinDesk, os ataques maliciosos de mineração de criptomoedas saltaram enormes 956% desde o final de junho de 2017 até a mesma data em 2018, ultrapassando o ransomware como a ferramenta preferida dos cibercriminosos. Mesmo assim, o ransomware continua a ser “a principal ameaça tanto na aplicação da lei quanto nos relatórios da indústria”, disse a Europol.

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Amanda Bastiani

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