Segurança

EUA retomam investigação sobre a Tether por fraude, diz Bloomberg; Tether rebate

Mais uma vez, a Tether, emissora da maior stablecoin em valor de mercado, a USDT, supostamente está sendo alvo de investigações nos Estados Unidos. De acordo com uma reportagem da Bloomberg, publicada nesta segunda-feira (31), o Departamento de Justiça dos EUA está retornando a uma investigação sobre uma possível fraude bancária por parte da Tether.

Fontes disseram à reportagem que a investigação tem foco nas controversas relações bancárias do Tether, que atraíram a atenção dos reguladores dos EUA no passado. Conforme noticiou o CriptoFácil, na ocasião, promotores federais de Washington alertaram altos funcionários da Tether que eles poderiam ser acusados ​​de supostamente enganar os bancos que usavam para movimentar dinheiro.

Mais precisamente, os promotores federais tinham como objeto de análise os primeiros dias da Tether. Nesta época, supostamente teria havido ocultação de transações bancárias e de informações relevantes. O DOJ apurou, na ocasião, se os executivos cometeram fraude ao esconder o fato de que as transações da Tether estavam vinculadas à criptomoedas.

Ainda segundo as fontes, depois de meses de disputas legais, o caso foi transferido para dentro do departamento. Mas, nas últimas semanas, o procurador dos EUA Damian Williams assumiu o inquérito. O seu escritório tem sido um dos mais ativos na busca por crimes envolvendo criptomoedas. Portanto, segundo a reportagem da Bloomberg, essa experiência pode dar uma vantagem na coleta de evidências ou no estabelecimento de outras fontes de informação.

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Tether rebate Bloomberg

A Tether publicou uma nota em resposta à reportagem da Bloomberg. A empresa afirmou que a agência de notícias “provou repetidamente estar desesperada por atenção em um setor que eles simplesmente não entende”.

“Essa tentativa mais recente de manchar a reputação da Tether, um dos contribuidores mais importantes do setor, é mais um exemplo desse comportamento. Esta é a Bloomberg reciclando notícias antigas que nem são factuais”, disse a Tether

A emissora da USDT disse ainda que tem colaborado, de fato, com as forças de aplicação da lei em todo o mundo. Isso inclui, por exemplo, o Departamento de Justiça dos EUA. De acordo com a empresa, isso faz parte de seu compromisso com a cooperação, transparência e responsabilidade.

Contudo, a Tether disse que os eventos relatados pela reportagem “não são apenas imprecisos, mas também são ocorrências que aconteceram com nossa empresa irmã, a Bitfinex.”

“Isso representa mais um exemplo de seu jornalismo incompetente e incapacidade de separar o fato da falsidade”, disse a nota. “É simplesmente uma pena que mídias supostamente confiáveis ​​como a Bloomberg encontrem dificuldades para entender uma tecnologia que está revolucionando o mundo. Também é uma pena que sua falta de precisão, conhecimento e curiosidade tenham tais consequências sobre os crentes da indústria.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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