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EUA querem vender jatos de luxo do ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried

Os promotores dos Estados Unidos estão buscando a permissão do tribunal para vender dois jatos multimilionários associados ao ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried (SBF).

Em uma carta enviada ao juiz Lewis Kaplan nesta sexta-feira (22), o procurador dos EUA Damian Williams indicou que o governo estava apresentando uma “proposta de estipulação e ordem” em relação a um Bombardier Global 5000 BD-700-1A11 e um Embraer Legacy EMB-135BJ. Ambos os jatos estão ligados a Bankman-Fried.

De acordo com documentos judiciais anteriores, a Bombardier foi comprada por US$ 15,9 milhões e a Embraer por US$ 12,5 milhões.

Venda de jatinhos do fundador da FTX

O pedido de venda dos jatos de Bankman-Fried envolve um acordo entre várias partes. Este acordo inclui os devedores da FTX, o ex-executivo da FTX Ryan Salame e Paul Aranha – fundador de uma empresa de voos fretados das Bahamas que operava os aviões de Bankman-Fried de e para as Bahamas, de acordo com a carta.

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Além disso, os promotores também afirmaram que enviaram uma cópia da ordem a Bankman-Fried e que ele e seus advogados não se opuseram a ela.

Agora, os promotores estão buscando autorização do tribunal a fim de aprovar a venda provisória dos aviões seguindo as regras federais de processo penal e as regras suplementares para reivindicações do almirantado ou marítimas e ações de confisco de ativos.

Sam Bankman-Fried foi considerado culpado em novembro de 2024 por todas as sete acusações criminais de fraude relacionadas à FTX. A FTX entrou com pedido de proteção contra falência em novembro de 2022, impactando fortemente o mercado de criptomoedas.

A sentença de Bankman-Fried está prevista para sair no dia 28 de março. Os promotores recomendaram uma sentença de prisão de 40 a 50 anos, enquanto os advogados de Bankman-Fried solicitaram uma pena de 63 a 78 meses.

Conforme noticiou o CriptoFácil, o governo dos Estados Unidos está buscando reivindicações que variam entre US$ 3 e US$ 5 bilhões contra a exchange.

É importante observar que, segundo as prioridades do Capítulo 11 para o patrimônio, a FTX pagará primeiro os clientes, os credores da Alameda Research, as despesas administrativas e as reivindicações de credores não governamentais. Só depois a gestão pagará reivindicações governamentais e fiscais.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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