Economia

EUA acusam dois russos de hackear a exchange cripto Mt. Gox

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) acusou os cidadãos russos Alexey Bilyuchenko e Aleksandr Verner pelo hack da exchange de criptomoedas Mt. Gox em 2014 – um dos maiores roubos da história das criptomoedas.

De acordo com um comunicado do DoJ publicado nesta sexta-feira (09), Bilyuchenko e Verner enfrentam acusações no Distrito Sul de Nova York de conspirarem para lavar cerca de 647.000 Bitcoins no ataque. Esse roubo resultou na insolvência final da exchange.

Além disso, Bilyuchenko é acusado separadamente no Distrito Norte da Califórnia por conspirar para operar a exchange ilícita de criptomoedas BTC-e de 2011 a 2017. Conforme informou o DoJ, Bilyuchenko usou o dinheiro roubado da Mt. Gox para abrir a BTC-e. Essa plataforma lavava fundos para criminosos cibernéticos em todo o mundo. Por isso, as autoridades encerraram essa exchange de criptomoedas em 2017.

Caso Mt. Gox

O DoJ afirmou que por volta de setembro de 2011, a dupla russa obteve acesso não autorizado ao servidor que continha as carteiras de criptomoedas do Mt. Gox. Na época, a Mt. Gox era a maior exchange de Bitcoin existente em todo o mundo.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

A Mt. Gox armazenou as carteiras de criptomoeda contendo os BTC de seus clientes e as chaves privadas dessas carteiras em um servidor de computador no Japão. Em seguida, os criminosos lavaram os Bitcoins que roubaram da exchange.

Por fim, a Mt. Gox interrompeu as transações em fevereiro de 2014, logo após o fundador da Messari, Ryan Selkis, publicar um documento interno sugerindo que havia perdido quase 750.000 BTC.

Conforme afirmou o procurador dos EUA, Damian Williams, Alexey Bilyuchenko e Aleksandr Verner pensaram que poderiam enganar a lei usando hacks sofisticados para roubar e lavar grandes quantidades de criptomoedas, uma nova tecnologia na época.

“Mas as acusações reveladas demonstram nossa capacidade de perseguir tenazmente esses supostos criminosos, não importa quão complexos são seus esquemas, até que sejam levados à justiça”, disse.

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.