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“Ethereum” terá que informar à justiça sobre criptomoeda da BWA

A Justiça do Estado de São Paulo oficiou nesta segunda-feira (5) ao Ethereum para que preste esclarecimentos a respeito da BWACoin, a criptomoeda da BWA Brasil.

O ativo digital foi anunciado pela BWA em seu plano de recuperação judicial.

Agora, a justiça quer que o Ethereum, plataforma onde o token ERC-20 da BWA foi criado, dê mais informações sobre a BWACoin.

Contudo, o ofício foi enviado à blockchain tratando-a como uma empresa.

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BWACoin

A BWA era uma empresa que prometia rendimentos sobre supostas negociações com Bitcoin.

Conforme noticiou o CriptoFácil, a BWA parou de pagar seus clientes no fim de 2019, lesando diversos investidores.

Já em setembro de 2020, a empresa teve o pedido de recuperação judicial aprovado e anunciou a BWACoin.

Na ocasião, a BWA informou que o token será listado em exchanges ao redor do mundo em 2021.

Além disso, a empresa disse que a BWACoin será aceita em estabelecimentos e e-commerces. Mas não há garantias. 

Vale ressaltar que a Genbit também criou o Treep Token (TPK), para sanar problemas com investidores lesados.

Entretanto, a criptomoeda não tem valor algum e até mesmo a justiça impede a empresa de pagar os clientes com o TPK.

Sobre a decisão

O processo em questão investiga indícios de fraude e suposta prática de crime falimentar e corre em segredo de Justiça.

Nesse sentido, para obter mais informações sobre a BWACoin, a Justiça determinou:

“à Etherum (sic), para que disponibilize todas as informações acerca da moeda digital BWACOIN, tais como transações e valor de mercado, desde a sua criação até a presente data. Ainda, deverão ser prestadas todas e quaisquer informações que a referida empresa possui em relação às negociações tidas com a requerida”.

O tribunal ainda determinou o bloqueio dos ativos financeiros, veículos, aeronaves e embarcações em nome da ré.

A Polícia Federal também deve informar à justiça sobre eventuais saídas e retornos ao território nacional dos sócios da ré.

O tribunal ainda oficiou diversas exchanges para que forneçam dados das carteiras digitais em nome da empresa.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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