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Ethereum quer ser a “nova internet descentralizada”, mas DApps tem menos de mil usuários

O Ethereum, por meio de seus contratos inteligentes, pretende ser o grande motor de uma nova internet descentralizada e para isso, vem constantemente desenvolvendo soluções que possam resolver, entre outros, os problemas de escalabilidade que sua blockchain enfrenta. Mas, para atingir seus objetivos, talvez seja preciso um pouco mais do que soluções de escala.

Dados recentes divulgados pela Finance Magnates e que podem ser confirmados no portal Dapp Board e DappRadar mostram que embora mais de 1 mil aplicativos descentralizados (DApps) tenham sido implantados na rede Ethereum desde 2017, apenas dois DApps – IDEX e ForkDelta – conseguiram acumular mais de 1.000 usuários ativos diários (DAU). Ambos DApps são exchanges descentralizadas (DEX), que permitem aos usuários trocar tokens ERC-20 sem colocar seus fundos em uma carteira controlada por uma exchange tradicional.

Enquanto isso, a internet centralizada possui cerca de 4 bilhões de usuários e, de acordo com o ranking do Alexa, somente o Google tem cerca de 2 bilhões de usuários, seguido pelo Facebook e pelo Youtube. O DApp mais conhecido, o CryptoKitties , tem apenas 536 DAUs e no total, todos os Dapps juntos somam cerca de 14 mil usuários, uma média de apenas 140 usuários diários por dapp.

Mas, segundo especialistas ouvidos pelo Criptomoedas Fácil durante o Blockchain Festival, esse numero não assusta e, na verdade motiva os defensores da internet descentralizada.

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“Tal como quando surgiu a internet a blockchain ainda tem muito para ser desenvolvida não só em termos de escalabilidade mas de experiência do usuário, navegação, entre outros. Quando a internet teve o seu primeiro navegador, o Mosaic, ele não era muito amigável e ainda tínhamos internet discada, não havia portais funcionais e muitas outras coisa que temos hoje. A blockchain é muito nova, mas seu potencial disruptivo é imenso e, tal qual a internet, as aplicações vão evoluir e em breve iremos usar dapps sem precisar saber que utilizam esta ou aquela blockchian”, destacou.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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