Economia

Ethereum consome quase 30 vezes menos energia que Amex, diz Cambridge

A Universidade de Cambridge revelou que toda a rede Ethereum, impulsionando uma gama de serviços como empréstimos garantidos, NFTs e transferências de valor global, consome uma quantidade de energia comparável ao funcionamento de 700 aparelhos de ar-condicionado. Esse número contrasta fortemente com os dados sobre o consumo de energia de grandes instituições financeiras.

Enquanto o American Express consome 202 GWh de eletricidade, o Ethereum utiliza apenas 7 GWh, indicando uma discrepância significativa no uso de recursos energéticos. O Deutsche Bank, por sua vez, consome 437 GWh, superando em mais de 50 vezes o consumo total da rede Ethereum.

Esses dados ganham ainda mais relevância quando se compara a escala de ativos gerenciados. Com o Deutsche Bank administrando US$ 820 bilhões e o Ethereum com uma capitalização de mercado em torno de US$ 300 bilhões, essa diferença de consumo de energia por valor administrado é notável.

Enquanto o Deutsche Bank utiliza 25 vezes mais energia por dólar administrado do que o Ethereum, o American Express, com US$ 250 bilhões em ativos, consome mais de 28 vezes a energia consumida pela rede Ethereum.

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Consumo energético da Ethereum

Essa análise coloca o Ethereum em uma posição ambientalmente mais positiva do que muitas instituições financeiras tradicionais. Seu consumo de energia é consideravelmente inferior ao de plataformas como a Netflix (123 GWh) e até mesmo ao do Burj Khalifa (243,4 GWh), o edifício mais alto do mundo.

O consumo anual de energia de toda a rede Ethereum mal equivale a 19 dias de consumo da Universidade de Cambridge, demonstrando sua eficiência energética.

Com essa abordagem, o Ethereum se posiciona como um dos ativos mais sustentáveis, exigindo muito menos energia do que muitos outros empreendimentos de escala comparável.

Ao contrário do Bitcoin, o Ethereum não depende de máquinas para validar transações. Sua mecânica se baseia no software e em um depósito de 32 ETH, não requerendo eletricidade adicional significativa, podendo operar em um computador padrão de trabalho, o que o torna um ativo altamente ecologicamente correto.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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