Economia

ETFs de Bitcoin à vista dos EUA detêm mais de US$ 27 bilhões em BTC

Os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin spot nos Estados Unidos detêm um total de US$ 27 bilhões em BTC até 17 de janeiro.

De acordo com um levantamento do CoinGecko, publicado nesta quinta-feira (18), o destaque entre os ETFs de Bitcoin é o fundo Grayscale Bitcoin Trust (GBTC). O ETF da Grayscale possui US$ 25,3 bilhões, representando 93,4% de todo o BTC mantido pelos ETFs de Bitcoin dos EUA.

Vale ressaltar que o GBTC foi lançado em 2013, dando-lhe uma vantagem de 10 anos em relação aos novos ETFs. Na semana passada, quando aprovou os ETFs de BTC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) também aprovou a mudança do trust de BTC da gestora para um ETF.

O segundo maior ETF de Bitcoin é o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock, que acumula US$ 698,1 milhões em BTC. No entanto, sua participação de mercado de 2,6% ainda é significativamente menor em comparação com o GBTC.

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O Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC) da Fidelity ocupa a terceira posição, com US$ 523 milhões em Ativos Sob Gestão (AUM) e uma fatia de mercado de 1,93%.

Enquanto isso, o WisdomTree Bitcoin Trust (BTCW) é atualmente o menor ETF de Bitcoin nos EUA, com US$ 3,2 milhões em AUM.

Quantidade de Bitcoin mantida em ETFs

Aproximadamente 632 mil Bitcoins estão atualmente nos ETFs de BTC dos EUA até 17 de janeiro. Isso representa cerca de 3,2% de todo o BTC em circulação ou aproximadamente 3% do fornecimento total de BTC (21 milhões).

A Grayscale mantém a maior quantidade de BTC, com cerca de 591,1 mil, seguida pela BlackRock (IBIT) com 16,3 mil e a Fidelity (FBTC) com 12,2 mil.

O GBTC recentemente obteve aprovação para converter seu trust em um ETF. Antes, como trust, os investidores não podiam resgatar ações por BTC. Em vez disso, só podiam negociá-las no mercado secundário com um prêmio ou desconto em relação ao valor patrimonial líquido (NAV).

Com a conversão para um ETF de Bitcoin, a Grayscale tem experimentado saídas, à medida que os investidores vendem suas ações do GBTC para ingressar em outros ETFs de Bitcoin ou realizar lucros. Isso ocorre em meio à redução do desconto.

Desde a conversão para um ETF de Bitcoin em 11 de janeiro, o GBTC viu saídas superiores a US$ 1,3 bilhão. Enquanto isso, os nove ETFs recém-criados acumularam mais de US$ 1,8 bilhão em ativos.

Uma das razões para as grandes saídas do GBTC são as altas taxas de administração. Outros provedores de ETF cobram entre 0,12% e 0,49%, enquanto o GBTC cobra 1,5%.

No levantamento, o CoinGecko analisou os ETFs de Bitcoin nos EUA, com base em dados da Bloomberg, até 17 de janeiro de 2024.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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