Economia

ETF de futuros de Bitcoin da ProShare alcança US$ 1 bilhão em ativos sob gestão

As criptomoedas subiram após a BlackRock submeter um pedido para lançar um ETF (fundo negociado em bolsa) de Bitcoin à vista (spot). Mas, além dos preços dos ativos digitais, o pedido impulsionou também o valor de ativos sob gestão (AuM) do primeiro ETF de futuros que Bitcoin que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos aprovou, o fundo BITO da ProShare.

De acordo com o site ETF.com, o fundo BITO registrou entradas de US$ 14,9 milhões no dia 29 de junho e entradas de US$ 11,9 milhões no dia 3 de julho. Essas entradas elevaram o total de ativos sob gestão para US$ 1,04 bilhão.

A título de comparação, o AuM do ETF de futuros de Bitcoin da ProShare era de US$ 822 milhões no dia 15 de junho; data em que a BlackRock apresentou seu pedido de ETF spot. Ou seja, o total de ativos sob gestão subiu 26% em em cerca de duas semanas.

ETF de futuros de Bitcoin da ProShare

Conforme noticiou o CriptoFácil, o ETF de futuros de Bitcoin da ProShare foi lançado em outubro de 2021. Apenas nos primeiros 20 minutos, os investidores negociaram US$ 280 milhões em ações. No momento do fechamento do mercado do primeiro dia de estreia, o volume negociado já era de quase US$ 1 bilhão, o segundo maior valor da história.

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Após aprovar o lançamento do BITO, a SEC autorizou mais dois fundos do tipo: o ETF da VanEck e o da Valkyrie Investment.

Quando aprovou o ETF da ProShares, o presidente da SEC Gary Gensler destacou que o regulador é aberto à “inovação tecnológica, sem negligenciar a proteção aos investidores”. No entanto, até hoje a SEC não autorizou o lançamento de um ETF à vista de Bitcoin.

O regulador alega, entre outras coisas, falta de vigilância adequada em locais de negociação à vista e falta de proteção ao investidor. Além da BlackRock, a Fidelity, a Invesco, a Wisdom Tree, bem como outras gestoras aguardam uma aprovação da SEC para lançarem seus ETFs de Bitcoin spot.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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