Foto: Freepik / BlackRock - Montagem: CriptoFacil
O aguardado fundo negociação em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista (spot) da BlackRock ganhou o ticker “IBIT”, de acordo com um arquivo S-1 alterado na segunda-feira junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
Embora a SEC ainda não tenha aprovado o lançamento do ETF da maior gestora de ativos do mundo – e nenhum outro – a expectativa é cada vez maior pela aprovação.
Além de ganhar o seu ticker, o pedido do fundo negociado em bolsa da BlackRock também sofreu algumas alterações. Por exemplo, o documento passou a incluir novos termos sobre o mecanismo de criação e resgate a ser empregado pelo fundo. Esses termos foram pauta de reuniões recentes entre a BlackRock e funcionários da SEC.
A atualização mais recente do ETF aponta agora para o chamado “modelo de resgate de dinheiro” que, segundo analistas, é mais apreciado pela SEC. No entanto, o documento também abre margem para um favorecimento “em espécie”.
“Essas transações ocorrerão em troca de dinheiro. Sujeitas à aprovação regulamentar em espécie, essas transações também podem ocorrer em troca de Bitcoin”, diz a documentação.
O serviço “em espécie”, no modelo de resgate, daria à gestora maior flexibilidade na gestão da carteira. Mas a SEC provavelmente favorece o chamado de modelo de dinheiro, que exige que a BlackRock retire o Bitcoin do armazenamento, venda-o imediatamente e, depois, devolva o dinheiro ao investidor, caso ele deseja resgatar ações.
A BlackRock solicitou pela primeira vez seu ETF no mês passado, propondo um modelo de resgate em espécie. No entanto, a SEC examinou a proposta, levantando preocupações sobre a segurança dos investidores e a manipulação do mercado. Diante disso, a gestora promoveu as mudanças no pedido.
Assim como a BlackRock, a Ark 21Shares e a WisdomTree também apresentaram registros S-1 alterados à SEC na segunda-feira para seus ETFs de BTC spot.
Esses movimentos, embora parte do processo, impulsionaram o preço das criptomoedas na segunda e nesta terça-feira (19). O preço do Bitcoin, por exemplo, voltou ao patamar de US$ 43.000 com uma valorização diária de quase 5%. As demais criptomoeda acompanharam o movimento.
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