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ETF de Bitcoin da BlackRock tem primeiro dia sem entradas líquidas de capital

O mercado financeiro viu uma reviravolta significativa no último dia 24 de abril, quando o iShares Bitcoin Trust, operado pela BlackRock e conhecido pelo ticker IBIT, registrou seu primeiro dia sem entradas líquidas de capital.

Essa mudança marca uma interrupção em uma sequência de 71 dias consecutivos com fluxo positivo de capital, tornando IBIT um membro do seleto grupo dos 10 ETFs com maior número de dias de fluxo líquido positivo.

No entanto, embora seja uma ocorrência comum que ativos financeiros experimentem dias com fluxo de capital negativo, essa mudança repentina tem gerado inquietação entre os investidores.

A pergunta que ecoa agora é se o entusiasmo inicial pelos ETFs de Bitcoin está esfriando ou se os limites de captação de capital já foram alcançados. Isso levanta a questão crucial: estaria o ciclo de alta do Bitcoin chegando ao seu fim?

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ETF da BlackRock esfriou?

No entanto, diversos analistas expressaram um consenso em relação a esse fato, negando que essa mudança seja indicativa de um declínio geral. O Bitcoin, afirmam eles, continua mantendo fundamentos sólidos para um mercado em alta.

Vale lembrar que menos de uma semana antes desse acontecimento, o Bitcoin passou pelo seu quarto halving. Este evento historicamente desencadeia uma volatilidade intensa nos dias anteriores e posteriores, conforme os investidores buscam lucros ou aumentam suas participações. Esse fenômeno pode ter contribuído para a recente desaceleração no impulso de alta.

Esse comportamento também pode estar refletido nos números de outros ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos. Tanto as entradas quanto as saídas líquidas de capital para esses fundos parecem modestas, especialmente quando comparadas aos volumes anteriores.

Considerando os 10 ETFs aprovados nos Estados Unidos, não apenas o da BlackRock, as saídas líquidas de capital no dia 24 de abril totalizaram 120,6 milhões de dólares. O ETF da Grayscale, GBTC, lidera as saídas, atribuídas principalmente às taxas operacionais elevadas que desencorajam os investidores.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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