Economia

ETF da BlackRock chega a US$ 2 bilhões de ativos sob gestão

Na sexta-feira (26), o BlackRock iShares Bitcoin ETF (IBIT) alcançou uma conquista significativa ao ultrapassar a marca de US$ 2 bilhões em ativos sob gestão (AUM). Essa cifra consolida o IBIT como o primeiro entre os recentemente lançados produtos de Bitcoin a atingir esse marco em apenas 10 dias de negociações nos Estados Unidos.

O IBIT recebeu um influxo de aproximadamente US$ 170 milhões na quinta-feira, adquirindo cerca de 4.300 Bitcoins adicionais e elevando o total de tokens mantidos para 49.952. Com o preço do Bitcoin ultrapassando os US$ 40.000 na sexta-feira, os ativos sob gestão do IBIT superaram os US$ 2 bilhões.

Atualmente, com mais de US$ 2 bilhões em AUM, o fundo ocupa a terceira posição em captação de ativos entre os mais de 600 ETFs lançados no último ano. Nate Geraci, presidente da ETF Store, sugere que o IBIT poderia em breve assumir a liderança nesse cenário competitivo.

O próximo fundo a cruzar a marca de US$ 2 bilhões será provavelmente o Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC) da Fidelity, que detinha pouco menos de 44.000 Bitcoins até 25 de janeiro.

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Apesar dos quatro últimos dias apresentarem saídas líquidas diárias para esse grupo de produtos, especialistas afirmam que esses fluxos estão alinhados com as projeções, e as entradas líquidas totais ultrapassam US$ 5,5 bilhões desde o lançamento em 11 de janeiro, desconsiderando as saídas substanciais do Grayscale Investments’ Bitcoin Trust ETF (GBTC).

ETF de Bitcoin

Embora o GBTC tenha representado mais de metade dos US$ 22,7 bilhões negociados pelos 10 ETFs de Bitcoin, a BlackRock e a Fidelity continuam a atrair investimentos. Na quinta-feira, IBIT e FBTC registraram entradas líquidas de US$ 171 milhões e US$ 101 milhões, respectivamente, enquanto o GBTC teve saídas de US$ 394 milhões.

Apesar das incertezas no curto prazo, Matthew Sigel, chefe de pesquisa de criptomoedas da VanEck, afirma que os fluxos agregados dos ETFs de Bitcoin estão conforme as expectativas, com a previsão de US$ 2,4 bilhões de entradas líquidas no primeiro trimestre de 2024.

Embora o GBTC tenha impactado negativamente os fluxos totais, a expectativa é de que os novos produtos continuem a atrair investidores, especialmente à medida que bancos e corretoras maiores lançarem modelos de alocação de ativos que incluam o Bitcoin.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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